“Que importa que eu acabe por ter razão! Eu tenho razão demais. – E quem hoje ri melhor, também ri por último”. (Crepúsculo dos ídolos – Nietzsche).
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1º Ato:
Antes de mais nada...
Hoje não é uma data comemorativa. Não é feriado nem dia santo: nem Páscoa, nem aniversário do município ou Natal, nada disso. Hoje é um dia destes comuns que acontece em qualquer semana, e eu passo a fazer parte deste veículo de comunicação. Estou contente, pois gosto e necessito escrever. O jornal me chamou para publicar minhas crônicas nele e cá estou eu - novamente!
Olá! Me chamo Herman, nome de identidade, provavelmente dado pelos meus pais. Sou professor de História, Filosofia, Linguagem, Redação e Geografia em escola(s) aqui da cidade; também de Literatura e Construção Textual em cursos e oficinas – caso alguém me chame pra isso. Além disso, sou compositor e guitarrista da banda de rock ‘Epopeia’, também aqui de Xapecó, e assessor do Sinproeste (Sindicato dos Professores - da Rede Privada de Ensino - da Região Oeste de Santa Catarina). Gosto de literatura e poesia, cinema e fotografia, vinho e gastronomia. Escrevo, ou pelo menos tento. Alguns dizem que cometo atentados à pretensa dita ‘boa literatura’, mas penso que isso seja só intriga da oposição. Me arrisco na poesia, prosa e nisso (a crônica). Acho que meu cachorro pensa que eu sou o melhor escritor do bairro, pois geralmente, quando estou escrevendo, ele deita aos meus pés e fica por ali, olfatório me observando. De minha parte, creio que eu seja o melhor escritor da rua (se bem que eu nunca li ninguém aqui por perto). Peguei gosto pela escrita lendo. Os donos da escrita técnica, formal e/ou culta, os fiéis puritanos da gramática, que me desculpem, pois, erros tolos (impercebíveis ou não), outros intencionais, alguns até estridentes, acontecerão neste espaço, certamente. Portanto, já estão avisados – ‘a prevenção é sempre um ato de prudência’ - e estou tentando sê-lo (um prudente). Mas é aquela coisa, aquele chavão que diz que ‘quem sai na chuva é pra se molhar’ – e eu adoro chuva! Pretendo aqui, fazer o uso livre - e caótico, da linguagem escrita, um pouco próxima a da falada, pois, além de trabalho, necessidade e livre expressão, além de gosto ou paixão, faço da crônica um exercício de escrita para mim e de tolerância, reflexão e diversão para os leitores. Já escrevi e publiquei em alguns muitos veículos de comunicação por aí – e escrever é isso, um risco. Um caso de amor e ódio, coerência e contradição. Pode ser um começo, mas nunca um fim. Portanto leitores, cá estou, sintam-se a vontade para um diálogo - deixo minhas linhas para suas apreciações. Me sinto bem vindo. Obrigado!
Folha do Bairro - 18/05/2012
Herman G. Silvani
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