sexta-feira, 25 de julho de 2014

Leituras do Cotidiano, 25/07

O academicismo e a filoteologia

Geralmente eles vêm dos bancos acadêmicos, e em mentalidade, de lá ainda não saíram. São os chamados ‘academicistas’. Alguns deles adentram no mundo das ideias e de lá também parecem não saírem mais. Sem generalizar, muitos começam estudando para serem padres até que algo aconteça e sejam seduzidos pela Teologia da Libertação ou algo do gênero (uma ala cristã da política de esquerda, com fortes raízes e apelo na América Latina) ou por uma rapariga que lhes cruze o caminho. Na universidade cursam filosofia, além de estudarem teologia, exigência da santíssima Igreja. Se formam e estão prontos para o exercício da fé e/ou da ‘filosofia doutrinária’, também conhecida como o que Karl Marx chamou de ‘ideologia’. Por isso também é que parte de quem milita politicamente ou apenas ‘lê’ filosofia, confunde ‘teoria’ com ‘ideologia’, pensando e agindo como seres ideológicos, mas não necessariamente ‘filosóficos’, ‘sociológicos’ ou ‘teóricos’ (em outro momento pretendo escrever sobre a relação entre ‘teoria’ e ‘ideologia’). Também chamados ‘esquerdistas’, são crentes num ‘paraíso socialista’ permeado por uma ‘pureza ideal’ (febre platônica e herança religiosa cristã), acreditando piamente terem a verdade sob a luz da razão (sua razão) e por isso também, serem os ‘iluminadores’ da escuridão no caminho do trabalhador – e é destes que voz falo. Esses ‘esquerdistas’ muitas vezes agem como pastores frente aos seus rebanhos, como detentores das palavras da salvação. A modo dos iluministas, se convenceram de que detém a razão irredutível, ou seja, a ‘luz guia’ da classe operária e oprimida - neste caso, e isso fica claro em seus discursos ideológicos: ‘O povo, este não tem condições estruturais, econômicas e nem intelectuais o suficiente para se autoconduzir’, segundo esses ‘bons samaritanos socialistas’. Seguem cartilhas organizativas e as tratam como se lá estivessem as mais profundas filosofias, dando uma ‘utilidade’ a filosofia como se ela funcionasse como uma receita de bolo, algo pronto, dado, perfeito e imutável. Motivados por certo idealismo platônico, reutilizado pela Igreja medieval e seus ‘pensadores’, esses doutrinários-doutrinadores acabam fazendo da filosofia um instrumento de seus interesses, ou como se fosse uma forma de autoajuda frente as suas ansiedades psicossomáticas. Segmentadores, fragmentários, muitas vezes moralistas e geralmente burocratas da razão, de uma razão fabricada em bancos acadêmicos e lapidada por crenças nos idealismos mais funestos da filosofia socrática e burocracia greco-romana, onde o monoteísmo e o dualismo se reproduzem e se naturalizam em discurso e prática. Nietzsche, filósofo alemão moderno (e contemporâneo), também chama esses ‘reducionistas’ (que, geralmente carecem de diversidade nas suas referências, portanto, na amplitude que a linguagem deve ter para se tornar ‘liberação’ ou ‘espaço livre e possível’ e não ‘prisão’ ou ‘território’, tanto de esquerda quanto de direita), de ‘especialistas’ - tema de um próximo texto desta série que é apenas o início de algo que provavelmente não tenha fim. Enfim. Continua...



* Obs.: Esse texto é apenas uma crônica, ou um ‘ensaio’ de algo maior e mais embasado teoricamente falando que, futuramente será produzido. Uma análise ou uma discussão (quem sabe, apenas um devaneio) - além disso, fique claro que não é ‘pessoal’, ou seja, direcionado a alguém ou algum grupo político em específico.


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



Dezeducar

Nos últimos anos o Brasil avançou em seus acessos e oportunidades, inclusive na Educação, com projetos como o Pró-Uni, bolsas de incentivo ao estudo e pesquisa, construção de campus universitários públicos federais por todo o país, etc., tudo isso acompanhando nosso crescimento econômico. Mas em se tratando de educação e cultura, isso não é o suficiente. O governo federal está fazendo sua parte, ou pelo menos, a parte estrutural que, de fato, lhe cabe. Precisamos, além dessa melhoria nos acessos e facilidades de compra do brasileiro, de uma educação mais abrangente e diversificada, que dê conta das diferenças e dos inúmeros conteúdos artísticos e culturais produzidos no mundo. Com a internet, esses conteúdos se disseminaram, mas ainda assim, são restritos. Nisso, precisamos contar com o trabalho de agentes culturais, tendo o professor como um deles. Nisso, o ‘educador’ precisa aumentar seu repertório de referências, sob tudo culturais, artísticas e filosóficas, no desenvolvimento de uma linguagem ampla e diversa. Disso depende uma educação que vá para além do utilitarismo do mercado de trabalho nos moldes fabris, como ela ainda é hoje. E pra isso não basta só um título acadêmico, é preciso estar ou ir além, desconstruindo o próprio modelo, que engessado limita e não possibilita.


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 25/07.



sexta-feira, 18 de julho de 2014

Consideração pós-copa...

























Que o futebol brasileiro (profissional e espetacular) definhe ainda mais para que outros valores nacionais transpareçam e avancem, conquistem espaços e passem a ter maior valorização nessa nossa ‘cultura jornalística’ (definição de Nietzsche) ou midiática do espetáculo. Espetáculo este que, patrocinado segundo interesses meramente comerciais, traz em si ideologias e valores que se lançam ao público através dos meios de comunicação de massa como possibilidades, mas que, no fundo, são limitações culturais, educacionais, artísticas, filosóficas e de linguagem. Espetáculo que serve para a manutenção de um sistema baseado na manipulação das informações e redução das possibilidades, sob tudo, de pensamento e de ampliação das linguagens. Sistema onde ideologia e doutrina substituem o que era para ser filosofia e produto o que era pra ser arte, assim como, neste ‘sistema espetacular’, o publicitário substitui o artista e o jornalista substitui o sociólogo, o historiador ou o filósofo. Nesta ‘pátria de chuteiras’ (definição muito bem cunhada pelo cronista/escritor Nelson Rodrigues) futebol é praticamente sinônimo de brasilidade, sendo que existem muitos outros valores (não só esportivos e/ou espetaculares) que definem, e com mais profundidade, nossa diversidade cultural. 


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 18/07.




sexta-feira, 11 de julho de 2014

Idólatras


De Joaquim Barbosa a Neymar, a grande mídia ideológica e oficial brasileira fabrica e promove seus ídolos, ícones, heróis ou semideuses. Qual será o próximo? Promoção facilitada pelo vício em cinema hollywoodiano, publicidade em torno das estrelas (ídolos de sucesso), idealismo, status esportivo e a cima da riqueza, entre outros, de parte significativa da população boquiaberta brasileira. Uma sociedade iludida, alienada, onde, volta e meia, surgem alguns ‘heróis’ que irão libertar ou salvar essa mesma sociedade. Do quê? Dela própria, já que quase não se suporta. Heróis que, ao invés de libertar, escravizam, alienam, causam uma sensação de dependência deles (os heróis) nos sujeitos passivos. Eis a função do ícone, muito bem aproveitada pela ideologia dos meios de comunicação de massa e pela publicidade política e de mercado. É assim que se conduz uma manada, tática também da maioria das religiões. O pastor e suas ovelhas, todos abaixo do ‘escolhido’, do ‘iluminado’ senhor das vontades. Idólatras acham que se determinam, mas são determinados, geralmente inconscientemente, e quando alguém mexe com seus ídolos, viram monstros e escudos, saindo em suas defesas. Idólatras, geralmente, são como cães que ladram, mas não mordem, antes, obedecem com alegria sacolejando seus rabos...


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 11/07.



Leituras do Cotidiano, 11/07

Neymar e a canonização do ícone

Difícil de digerir tanta estupidez, mediocridade e ideologia. De um lado, críticos ignóbeis que atribuem todas as mazelas históricas e culturais do Brasil ao atual e passageiro governo da presidenta Dilma. Do outro, o discurso ideológico-governista que se junta ao 'discurso midiático do espetáculo' na canonização de um 'sofredor, libertador e semideus'. Trata-se do 'milionário' jogador de futebol Neymar. Não ignoremos o fato de que, além de bom atleta, ícone e ser humano (de carne e osso – ‘sim, incrível né?!’), ele é um símbolo e um produto. Domingo passado na televisão foi um domingo de lamentações e glorificações em torno deste 'símbolo'. Depois da lesão, Neymar foi tornado ainda mais do que é. Mensagens do público de: 'Força Neymar!', 'Herói brasileiro!', etc., se difundem pelo (al)facebook, viralmente - e a 'sociedade do espetáculo' firme e forte na alienação das massas e manutenção de um sistema, de uma cultura e educação que tem referências medíocres, no que é 'distante' e 'ideal'. A crença num messias que dignifique a massa sofredora e as faltas de uma 'pátria de chuteiras', como bem anotou o cronista/escritor Nelson Rodrigues. 'Nossa mania de cristandade'. Nisso, ambos os lados caem na 'lorota' de um acréscimo numa cultura que se reproduz e se mantém, graças à 'pequenez' desse 'sentimentalismo barato' e desse 'discurso ideológico' em torno de um ícone que, canonizado, se torna 'herói' ou 'semideus' - para a boa saúde do espetáculo. E o 'espetáculo' continua muito bem obrigado. Amém!

* A mesma agência publicitária e oportunista que criou o 'Somos todos macacos', agora criou o ‘Somos todos Neymar’.


Super Star: a cultura da reprodução e a reprodução da cultura...

Alguém me escreveu: 'E então, o que achou da final do Super Star Herman?' Eu: “Olha, até vi alguns fragmentos, uma vez ou outra! Mas, sinceramente, nada de novo ou autêntico no front. Pelo pouco que vi, uma das bandas que me chamou bem a atenção foi a Suricato, já a vencedora, Malta, me lembra bandas do chamado pop rock melódico, como Reação em Cadeia e afins, e bandas gospel melosas, um estilo que não gosto nem um pouco. No alto da emoção, o vocalista larga essa pérola: 'O programa mudou a cultura brasileira!'. Meodeus! Mas já era visto que essa banda tinha caído nas graças do público televisivo-global. Também, esperar o que de um programa que leva o nome de Super Star?” 

Ou seja, a reprodução do que já é sacramentado, do que é status, para a boa saúde ou manutenção da 'indústria cultural', seus agentes e sua ideologia. E a 'cultura' continua a mesma...

*


(...) "a elevação da cultura exigiria, segundo Nietzsche, novos objetivos, novas instituições e uma revisão total das noções que até então orientaram a promoção da cultura;" (...) (Escritos sobre Educação - Friedrich Nietzsche)


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



segunda-feira, 7 de julho de 2014

A Copa e a Educação no Brasil

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil está sendo a oportunidade de mostrar para o mundo o país, da forma que ele é, para além de qualquer idealismo, com suas maravilhas naturais e culturais, sua ‘nova economia’ e forma de governabilidade, mas também, mostrar suas mazelas sócio-históricas e suas contradições, para além do bem e do mal.

Acontece que as críticas à realização da Copa no Brasil (em parte por insatisfações que não deixam de ter fundamento, principalmente históricas), mas, em sua grande maioria, por oportunismos eleitoreiros, já que este ano também é ano de eleição presidencial no país.

Atualmente os investimentos pensados e feitos pelo Estado brasileiro, vão além das chamadas ‘Arenas’, pois a realidade já é outra e não comporta baixos investimentos nesta área, pois, quando falamos em investimentos nesse que é o maior evento esportivo do planeta (junto as Olimpíadas), falamos também em acessos e estrutura, como transportes, vias de trânsito, hotelaria, turismo, comércio, segurança, comunicação, atendimentos, etc., além dos trabalhos diretos e indiretos gerados com o evento.

Segundo o Portal da Transparência, os investimentos diretos do governo federal na Copa somam R$ 5,6 bilhões, ao passo que os financiamentos federais para estados e municípios chegam a R$ 8,2 bilhões. Em contrapartida, por exemplo, de acordo com o Ministério da Educação, em 2013, as 12 cidades sedes dos jogos do mundial receberam R$ 49,4 bilhões em recursos federais para educação. No total, o Ministério investiu, no ano passado, R$ 93,85 bilhões. Só para se ter uma ideia, todo o custo com os estádios nessas cidades, de R$ 8,01 bilhões, equivale a apenas 8,5% desse valor. Ou seja, o dinheiro utilizado na realização da Copa não saiu nem da educação nem da saúde.

Em um momento de avanços na área educacional em que as inscrições para o ENEM bateram seu recorde e que se dá a aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação) para o próximo decênio, isso devido à intensa mobilização das entidades nacionais e dos movimentos sociais em torno da educação, o foco da nossa conjuntura pelos meios de comunicação de massa estão restritos a Copa, sendo que, muito deles na intenção de encobrir esses avanços e fazer a crítica eleitoreira contra o atual governo, tendo em vista as eleições de outubro.

Forças que tramam pelo desgaste do atual governo, a qualquer custo, acabam mostrando a pouca importância que dão a esse fundamental elemento nacional, a educação, usando de uma relação direta entre governo e seus investimentos, naquele discurso batido e irreal de que ‘o governo federal investe dinheiro da educação nos estádios da Copa’. A intenção desse discurso é ludibriar a parcela mais desavisada da população, quando que, uma coisa não anula a outra, como bem mostram os números acima.

Sabemos que não bastam apenas investimentos financeiros na educação, precisamos também de investimentos intelectuais e de cunho estrutural, ou seja, que venham a criar possibilidades ou oportunidades de acesso e direção para uma educação mais ampla e diversa. O sucesso do ENEM, reforçado pelo atual recorde de inscrições, e a aprovação do PNE, apontam também esses ‘investimentos’, dessas lutas pela educação, comprovando a tese de que, a Copa e a Educação no Brasil, podem sim andar juntas, sem uma anular a outra.



* também publicado no informativo do SINPROESTE (Sindicato dos Professores do Oeste de Santa Catarina - rede particular de ensino), junho/julho.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Das legendas e coligações...

Uma política que envelheceu. A brasileira. Nisso, muitos praticantes da política oficial, envelheceram junto. Partidos históricos de luta trabalhista crentes num mundo a ser salvo (de quê?), preconizadores de certa revolução, ‘pecaram’ em prestigiar em demasia o tempo, se movendo pouco dentro dele, principalmente no sentido filosófico e na busca por linguagens mais amplas e artísticas. Fixação ideológica faz deles meios publicitários e não artísticos de comunicação e expressão, onde as linguagens se reduzem pobres. Fixação na doutrina e idealismo faz deles meios jornalísticos e não filosóficos de pensar. Fixação economicista faz deles meios mecânicos e deterministas de atuação, e não libertários. Presos na estrutura das coligações. Mas agora é hora. Na verdade, já é passado da hora. Não precisa negar ou esquecer a história, não se trata disso. Mas sim, botar os pés no chão e reparar a falta de boas e novas concepções de sociedade, que priorizem um ‘pensamento chão’, filosófico, e não idealista ou simplesmente institucional. Um debate. Um rever. Visualiza-se uma reforma política pela frente. Acabar com a ‘prisão das legendas’ deve ser uma pauta prioritária, pois, viver de carona pode ser perigoso. E é!


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 04/07...



Leituras do Cotidiano, 04/07

Coligações, legendas, ideologias e a política envelhecida


Idealismo e governismo: ambos navegam em águas inóspitas...

Penso que, a parte menos segmentadora ou mais 'equilibrada' da dita 'esquerda' (não esquerdista), deva 'se coçar' para uma 'reforma política' que dê conta de mudar ‘essa prisão chamada legenda’. Caso contrário, a tendência é só piorar. E isso ainda não será o suficiente. Ou seja, além disso, aprimorar um debate (e atuação) mais contundente a ‘nível sociocultural’, para além do viés econômico e institucional (tradicional), elevando o vínculo filosófico com teóricos que tratem disso (comunicação, linguagens artísticas e pensamento filosófico, com pitadas de sociologia e história). Uma outra perspectiva, pouco lida, ouvida, estudada, pensada e praticada pela política oficial envelhecida (que é muito mecânica e pouco criativa, diga-se de passagem). As coisas mudam e estão em constante transformação, mas para os reprodutores dessa política velha, parece que não.  'Idealismo, economicismo e utilitarismo', por mais peculiares que possam ser, dão cor a essa estrutura que só se move quando ameaçada (e se move muito bem, conste!). Rever o modo de pensar, ler e aplicar teorias é necessário, aprimorar linguagens e leituras conjunturais, assim como as relações humanas e de poder, tendo em vista a arte ao invés da publicidade e a filosofia ao invés do jornalismo (discurso, doutrina e ideologia), a caminho de uma 'desconstrução' que possibilite uma nova política, para um novo homem que quer,
urgentemente  nascer...


A Copa e a educação brasileira: 'deseduquem os adultos!'

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deixará legados. Um deles é a 'possibilidade' de percepção das diferenças de postura, comportamento e educação da população, das nossas ditas 'classes sociais'. Fora dos estádios (atuais 'arenas'), nas ruas ou nas casas, um povo, em grande parte, respeitoso quanto às diferenças, receptivo e simpático frente a outras culturas (estrangeiros que vieram para a Copa). Dentro dos estádios, parte significativa de um povo, também educado, mas não para tolerar as diferenças, nem para ser coerente. Um 'povo' (grupo de pessoas, ou 'elite'?) que paga um preço alto para ver os jogos, e que manda, na sua incoerência ou contradição, em coro, a presidenta 'tomar no cú' na inauguração do evento, mostrando para o mundo sua 'postura', sua educação. Um 'povo' que vaia o hino de um time de um país quase vizinho, ignobilmente, entre outros. O Brasil, um 'gigante pela própria natureza', talvez ainda não seja uma 'nação', pois, além do nosso território ou país ser composto por 'diferenças' que o enriquecem, também é composto por 'desigualdades' e mediocridades que o empobrecem, mediocridades essas, vindas justamente daqueles que, muitas vezes, reclamam um país sem corrupção e educado, em seus discursos reprodutores e tão incoerentes quanto suas atitudes.


Tchau Sarney!














Símbolo de uma política envelhecida que ainda existe. Mas, até que enfim! Não vai deixar saudades, apenas heranças deploráveis. Poderia levar parte significativa do PMDB junto consigo, nesta ida que, torço, nunca mais volte.

* Obs.: Não morreu, se 'aposentou' da 'vida pública'.



 * também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.