sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Brasil pós-eleição

As eleições terminaram. A disputa política não. Nem as ideologias conflitantes. Até aí, tudo bem. A estupidez em torno de um tal separatismo xenofóbico vem com nova potência depois da reeleição de Dilma e derrota de Aécio para a presidência do país. Nas redes sociais se dissemina a ideia de ‘culpados’, acusação esta, apontada, sob tudo, para o povo nordestino. Tamanha ignorância ou estupidez tem fundo discriminatório étnico-racial. Ou seja, um pré-conceito dos mais arcaicos que existem. Num tempo de muita informação e acessos, se esperava algo mais ‘inteligente’ por parte dos ufanistas xenófobos que descarregam suas frustrações e ódios ou conflitos particulares mal resolvidos, numa origem, num grupo específico de pessoas. O Brasil pós-eleição mudou em alguns aspectos, noutros, continua o mesmo. Muito mais do que a estrutura social e política, precisamos uma mudança de mentalidade, através, talvez, de uma mudança nos rumos da Educação e da Cultura, pois, a reprodução de preconceitos e mediocridades chega ao seu ápice com estas ‘acusações’ e ofensas pessoalistas. Enfim. Espero que essa gente ignóbil e violenta nas suas manifestações aprenda, por bem ou por mal, mas aprenda que, o início de qualquer real ‘mudança’ para algo melhor, começa pelo respeito, a partir de si próprio, tendo em vista sempre o ‘outro’. 


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 31/10.



Leituras do Cotidiano, 31/10

Entre o equilíbrio e o abismo...

'Indicadores' dizem que...
- Inflação vai subir;
- Bolsas de valores vão cair ainda mais;
- Dólar vai disparar;
- Etc...
Negativistas de plantão endossam tal pessimismo junto ao engodo ‘terrorista’ da grande mídia, tudo devido à vitória de Dilma e PT a presidência do Brasil.

Nisso, recorro ao bom e velho amigo bigodudo, Nietzsche:

“Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti”.

Curto & direto:
Aos que acreditavam - ou tinham como pretexto - a 'mudança', desculpe decepcioná-los... mas Aécio, seu 'projeto' de governo e a estrutura de poder por detrás dele, 'NÃO REPRESENTAVAM MUDANÇA ALGUMA!'

Só que não!

Depois dos muitos 'sociólogos' ou 'filósofos, historiadores e cronistas', com a reeleição de Dilma, quanto 'economista' também apareceu no 'mundo representativo' do (al)facebook, eim?!

Das incoerências

Diz que Dilma e o PT dividiram o Brasil, mas prega a construção de um muro para separar o sul do nordeste: ufanismo, xenofobia e segregação. Se diz democrático, mas não aceita o veredicto popular saído das urnas. Diz que quer um país melhor, mas pratica e verbaliza nas redes sociais o pessimismo, ódio, mágoa e ranço. Se acha inteligente maldizendo eleitores contrários de ‘burros’, mas reproduz o discurso ideológico e medíocre da grande mídia. Nunca lutou por uma nação e estampa no seu perfil de facebook o símbolo ou a palavra ‘luto’. Entre tantas outras...


PositivIdade...
Mesmo com um congresso dos mais medíocres já eleito, espero, torço e luto para que o governo consiga e tenha força para iniciar as Reformas necessárias e urgentes do país: Reforma Política.. Midiática.. Educacional.. Agrária.. Judicial.. Religiosa (tributação das igrejas) - e Tributação sobre as riquezas privadas-estagnadas do país (concentração de renda e acúmulo de propriedades).




* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Das mudanças e avanços...

O segundo turno vem chegando e estamos a um passo de elegermos o projeto de governo que vai administrar o país por pelo menos quatro anos, quer dizer, isso se o tal projeto for posto em prática, sendo que, algum(s) nem projeto(s) é (são). Frase longa com qual iniciei meu texto de hoje, eim?! Mas não haveria de ser diferente, pois, dependendo do resultado dessas eleições, teremos mudanças nessas ‘projeções’, acredito eu. Mudar por mudar nunca é uma boa opção, pois, junto ao conceito de mudança, deve vir um aparato de coisas a serem modificadas na prática, sendo que, mudança é uma palavra muito usual no discurso, e não necessariamente na prática. Ou seja, eu substituiria a palavra mudança, neste contexto, por ‘avanço’. Mas o fato é que, de uma forma ou outra, mudaremos, ou seja, pelos avanços que poderemos ter, mas também, pelos retrocessos. De minha parte voto na primeira opção. Enfim. Mudanças são necessárias, mas elas precisam ir além do discurso. E tenhamos o cuidado para que mudança não passe a ser sinônimo de retrocesso. Que esta eleição some nos bons avanços do país e, a partir dela, o que precisa realmente mudar, mude. O mais é conosco, pois um país não se faz só com votos na urna ou com um governo legitimado, mas com a nossa luta diária. Sejamos conscientes nisso!


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 24/10



Leituras do Cotidiano, 24/10


‘Anti-petismo’ e mediocridade

Com essas eleições, o ‘anti-petismo’ alcança um nível miserável de ser. O ‘anti-pestismo’ atua como uma religião ou seita fundamentalista, onde quem o segue, o prega ou reproduz massivamente e cegamente, sempre com o mesmo discurso: ‘o fim do PT na administração do país’. Grande parte dos eleitores, sem dúvida, votam em Aécio Neves, não por opção ou convicção, muito menos pelas suas propostas, mas por causa do ‘anti-petismo’ (votos maquiados em discurso de ‘mudança’). Mudança pra onde? Pra quem? Como? Eis as questões que não podem calar e que muitos nem sequer pensar, pois, no fanatismo do ‘anti-petismo’, questões desse tom soam como heresia. Em parte significativa dos discursos contra a presidenta Dilma, o que está em jogo é o ‘anti-petismo’ e não as questões pontuais e significativas do país. Discursos ‘elitistas’, medíocres, onde o que está em jogo não é a ideia de nação ou país, mas sim os interesses pessoais. Nestes discursos, pouco importa se o país teve avanços significativos, sob tudo nas áreas social e econômica. O barulho é tanto que, arrisco em dizer que se não fosse a existência ideológico-fundamentalista do ‘anti-petismo’, Dilma se reelegeria ainda no primeiro turno, e com certa facilidade. Mas, um ‘jornalismo’ oficial como o nosso, obediente à ideologia de mercado, reproduz e reforça tal discurso, criando dessa forma, esta ‘religião fundamentalista’ de que vos falo. Não é raro encontrar o discurso ‘anti-petista’ nas redes sociais, a grande maioria dele ignóbil e medíocre, diga-se de passagem, sem fundo sociológico ou contexto histórico, quem dirá reflexão filosófica. Ou seja, este discurso ideológico e reproduzido massivamente, é um discurso miserável, supérfluo, medíocre, pois traz em si a ‘baixeza’ do que se tende por razão, na sua agressividade, na sua falta de fundamento e racionalidade, estando carregado de mesquinharia e uma raiva típica de quem não estuda, e assim não cria condições suficientes para uma opinião fundamentada e coerente com os fatos, apenas reproduz um discurso ideológico e emotivo-motivado. E antes que alguém venha me apontar o dedo me acusando de ‘petista’, informo que não sou filiado ao PT e nenhuma outra sigla partidária (não que eu seja contra ou tenha algo contra isso - que fique bem claro - aliás, tenho também minhas críticas ao PT, mas são de outro ‘nível’ de profundidade). Este ‘ainda não é’ o país com que eu sonho (como tantos outros brasileiros também), porém, é o país onde nasci, me criei e vivo, eis o motivo das minhas manifestações sociopolíticas e culturais, seja como cronista, artista ou professor. E se me manifesto desta forma, é porque sinto e percebo a necessidade de fazê-lo. Não sou superior nem alheio a esta realidade. Vivo nela, sendo parte dela, por isso me posiciono e cultivo certas posturas. Não estudei e estudo para me fechar numa redoma idealista e distante. A vida é aqui e agora, e eu estou vivo, por isso me expresso, buscando sempre certa fundamentação pra isso, pois também somos constituídos das nossas referências e vivências, e disso, tenho plena consciência. Enfim. Que o fundamentalismo do ‘anti-petismo’ não ganhe este jogo, pois, ele não é uma ‘consciência sociopolítica’ saudável, apenas uma ‘manifestação afetada’ neste jogo, no qual, alguns de nós somos dinâmicos coringas no baralho, enquanto outros, apenas cartas marcadas – e você, o que é neste jogo?!
















* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Segundo e definitivo turno

...e as discussões parecem não ter fim. Entre ignóbeis, reacionários, medíocres e meros entusiastas, alguns coerentes. Muito do que é um poder instituído eu meço pelas referências. De um lado muitos ‘famosos’ da televisão, como jogadores de futebol que engordaram e nunca tiveram nada de interessante para dizer, cantores do sertanejo universitário e outros produtos da indústria do entretenimento. Do outro, artistas mais ‘alternativos’, bons compositores e músicos, atores e etc. É claro, conforme a minha medição vou para o lado destes últimos citados, pois não pasto com o rebanho, tenho meu próprio e exclusivo campo para colher. Ou seja, pastar não é comigo. Neste jogo, agora, até quem nunca foi do ‘social’ discursa em prol. Incrível a intenção midiática neste circo de horrores. Juntam-se ‘rivais’ para, no discurso midiático de campanha, mudar a estrutura de que eles mesmos também fazem parte, pois só fazem parecer que não. Aliás, esta estrutura, boa parte dela, foi construída por suas ‘ideologias’, mas eles não entram neste ‘detalhe’, é claro. E eu, como ‘pensador mediano’, fico cá com meus botões pensando: ‘O pão’, praticamente, já sacia a fome de todo o povo. Mas ‘o circo’, este, predomina entretendo e iludindo – e os ‘velhos’ que se dizem ‘novos’ são atração principal no centro deste picadeiro. 


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 17/10.



Leituras do Cotidiano, 17/10

Segundo turno é 'fogo na caixa d’água' *

Semanas pré-definição do segundo turno para os presidenciáveis em chamas. A peleja é grande e uns e outros armados para o embate. Embate desigual, diga-se de passagem. O governo atual não teve condições suficientes de peitar a ‘liberdade’ promíscua dos meios oficiais de comunicação de massa, assim com, para fazer as urgentes e necessárias reformas no país. São elas: reforma midiática, judicial, política e educacional (não necessariamente nesta ordem). A estrutura é muito forte e consolidada. Estrutura onde quem predomina são aqueles que têm seus interesses permeados pelo capital (fato: vivemos num modo de produção capitalista, onde o capital – ou a riqueza – determina muito do que é o modo de vida e a política). Nisso, o maior poder de mando (e desmando) é obediente ao capital. Então, quem são os maiores poderosos? E com quem eles estão nesta jogatina eleitoral? Apenas perguntas de um cidadão que lê.

* Frase de uma música do cantor chapecoense dos anos 70 Tyto Livi.  


Censura política na Folha & a demo-cracia que muitos fazem não ver...

‘Pedido espontâneo de demissão’ da Folha de São Paulo pelo escritor, cronista e jornalista Xico Sá nesta semana que passou, fez lembrar de uma feita, aqui mesmo em Xapecó, d’onde ‘um cronista qualquer aí’, de ‘um jornal mais qualquer aí ainda’, que passou pela mesma situação quando teceu considerações a respeito do ‘suicídio mal homicidado’ (ou ‘homicídio mal suicidado?’ – leia-se caso Marcelino Chiarello, ainda não resolvido pela incompetência ou interesse do ‘tempo’ – ou de ‘deus’, é claro!). Casos típicos de uma ‘demo-cracia plástica’ que ocorre nessas instâncias. É a nossa ‘im-parcial’ imprensa-empresa jornalística que trama com seus beneficiários-beneficiados em pró da saúde deste sistema ‘mui justo’ e ‘coerente’ com a informação e comunicação, é claro! – novamente. Censura política deslavada. ‘Democracia’, eim ‘empresários’ da comunicação ‘aécioanos’?! Ou vão me dizer que são ‘dilmaenos’?! Minhas saudações ao ético-libertário Xico Sá!

"O faroeste moderno se chama 'Onde os fracos não têm vez'." (Xico Sá)


Viva a Revolução?

Velho Oeste, Outubro de 2014. Uma banda do chamado rock 80 nacional, também dita publicitariamente como ‘a maior banda do Brasil’ (pra quem?), esteve em Xapecó para um show-festa. Neste evento, o vocalista também conhecido como ‘o cara’, na carona de um discurso rebelde de roqueiro velho que se maquia novo, mas que está fora do tempo (assim como muito do discurso massivo e reprodutor de muito da roqueirada por aí), resolveu, próximo ao cantar uma musiqueta em que diz: “Essa porra é Brasil!” (‘baita frase!’ – sqn), fazer uma ‘pesquisa’ eleitoral, onde, em coro, a maioria que se manifestou foi a favor do candidato tucano Aécio. ‘O cara’, aproveitando o ensejo e, porque talvez não tinha nada de mais profundo ou poético para falar, ainda falou da ‘corrupção na Petrobrás’, seguindo o raso discurso midiático atual. Oportuno, não? Fácil, não? E os estereótipos se mantém no reforço desses ‘artixtas’ midiáticos. Enquanto isso: ‘Não se faz mais rebelde, revolucionário e nem roqueiro como antigamente!’, pestaneja o velho ouvindo um disco do Bob Dylan. 


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Brinquemos...

Já ouvi da boca de um mestre: ‘Professor bom é aquele que nunca deixou de ser criança, e bom adulto é aquele que nunca deixou de brincar’. Mas o mundo adulto anda mecânico, formal, burocrata, careta, medíocre demais para reconhecer, admitir e praticar isso - a brincadeira. Pior é ver crianças falando, pensando e se comportando como esses ‘adultos secos’ de que vos falo, e muitos professores deixando que assim seja. Criança não tem que saber de finanças, impostos, bolsas de valores. Ver a decisão de uma criança que prefere o shopping ao parque ou ao circo, o celular ao pular cordas, é a pior das tragédias infantis. É assim que se mata uma criança. Ou seja, tornando-a um ‘adulto pretensamente sério’. Pior, um ‘adulto que não é bom’, pois troca a brincadeira criativa e coletiva pelo consumismo e a mesquinharia do mundo virtual e individualista. É preciso (urgente!) deixar que a criança seja ela mesma. Como? Os adultos brincando mais e pestanejando menos em torno dos seus trabalhos, do seu cotidiano, e intervindo menos na vida das crianças. Adultos são referências para as crianças, então, que sejam referências que brincam. Para um mundo de mais riso e alegria, as maiores potências de uma vida plena. 

"Amadurecer é reconquistar o sentido de seriedade que tínhamos quando crianças, ao brincar" (F.W. Nietzsche)


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 10/10.




Leituras do Cotidiano, 10/10


Minha semana pós-eleição na rede social:

'entre o ideal e o real, o carnaval...'

'resultados intelectuais' e culturais das eleições...

o baixo índice de participação feminina na 'política oficial' (poucas mulheres eleitas) - o Brasil tem um dos menores índices do mundo - e, em contra partida, o aumento significativo de políticos homens de tendência conservadora/reacionária nessas eleições, denota certo retrocesso de pensamento (intelectual) e na 'consciência sócio-política' da população brasileira, o que reforça minha 'tese' (e não só minha) de que é necessário - e urgente, o Estado (governo) investir mais em educação e cultura.. mas não só investimento monetário.. para uma educação que valorize as diversidades e diferenças, assim como o pensamento e as linguagens artísticas (ao invés de simplesmente privilegiar o consumo), pois, 'nem só de pão (economia) vive o homem'.. para uma 'cultura' dinâmica, ampla e sensível, ao invés desta que, conforme os resultados desta eleição, se demonstra bastante utilitarista, individualista, consumista, economicista, quando não, ignóbil.. 

REFORMAS urgentes!

os midiáticos ideólogos e a política...

um dia após as eleições, Luiz Carlos Prates no seu comentário do SBT ao meio dia, deixou claro seu 'anti-petismo' e seu apoio a candidatura de Aécio, naquele tom tão 'democrático' e 'sensível' típico seu.. enquanto isso, na entrevista da RBS ao meio dia com o deputado João Rodrigues (2º mais votado do Estado), o mesmo, quando perguntado sobre 'educação', adivinhem, falou da 'redução da maioridade penal', da qual é a favor.. vejam só o nível.. perguntam sobre 'educação' e o dito cujo fala em 'punição'.. relacionem.. baita! parabéns aos seus votantes.. vocês ganharam o leitão.. que coisa.. aí reclamam do país.. da Dilma.. da educação.. eita! en-fim.. não é Efapi, mas é 'espetacular'!


*  Um poema para encerrar por hoje:


Pura putrescência 

A pureza puritana                                                                                           

Que se purifica da penúria                                                             

É pura...     
                                                                               
Putrefação.



* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Seminário de Wing Tjun Kung Fu...

Estive nos dias 27 e 28 de setembro participando de um Seminário (Treino Especial) de Wing Chun Kung Fu, com o renomado sifu (mestre/professor) holandês Sergio Iadarola, pela I.W.K.A (International Wing Tjun Kung Fu Association), em Porto Alegre/RS, juntamente a alunos e instrutores da IWKA Brasil e professores e praticantes de outras linhagens do sistema. Sifu Sergio além de fundador da IWKA é considerado um dos maiores (senão o maior) estudioso e pesquisador do Wing Chun mundial. Com esta experiência, fiquei ainda mais certo de que o Wing Chun, se bem compreendido, estudado e praticado, vai muito além do quesito físico e marcial. Enfim, palavras não são o suficiente para traduzir a experiência. Agora a tarefa é socializar o que aprendi com meus colegas e alunos, buscando o aprimoramento da nossa prática. A todos os integrantes do seminário, Xiè xiè!

















Aos interessados no Wing Tjun - a partir dos estudos, pesquisas e métodos do sifu Sergio, no Sul do país, os contatos são:

* IWKA Wing Tjun Kung Fu - Porto Alegre/RS, instrutor Daniel Jaeger, tel. (51) 9833.0373 - e/ou pelo site: http://iwkapoa.wix.com/kungfu

* Em Chapecó, o sistema W.T. de Kung Fu é estudado e praticado no espaço marcial da academia Reação Sport Center: rua Sete de Setembro, 78 E - e/ou pelo tel. 9970.1180 (A/C Herman) - maiores informações: https://www.facebook.com/pages/Kung-Fu-Chapec%C3%B3-Wing-Chun/372102159537366?fref=ts





Voto: perspectivas e possibilidades


Voto pelos avanços e possibilidades...

Está quase na hora de escolhermos através do voto, intransferível e secreto, qual será o projeto de governo federal que teremos pelos próximos quatro anos - além das nossas ‘escolhas’ para deputados, os quais interferirão (bem ou mal - e muito!) neste projeto (quer dizer, ‘projeto’ dos que o tem, é claro!). Nos últimos anos o Brasil deixou de ser ‘quintal’ tornando-se parte da ‘casa’. Anos atrás, éramos muito submetidos aos mandos e desmandos do Norte desta grande América e seus parceiros europeus. Hoje, já nem tanto ou quase nada. Acontece que a política, assim como as relações econômicas e de poder, se tornou globais, e de certo modo, nisso, até então, estamos nos saindo muito bem, devido a certa mudança nessas relações a partir dos governos ditos mais recentes (leia-se Lula e Dilma). Essa ‘virada’ para ‘dentro’ do país, fez com que os brasileiros fossem melhor assistidos pelo Estado (leia-se projetos sociais), além da união latino americana que tem o Brasil como grande ‘mediador’. Penso que essas sejam duas das mais interessantes medidas desses últimos anos e governos já citados. Nosso grande problema é ainda a cultura, já que, na economia e nessas relações entre fronteiras avançamos muito. E quando falamos em cultura, também falamos em educação. Mas até nisso temos mais acessos e possibilidades hoje. O que, talvez não ande acontecendo, é o bom aproveitamento dessas possibilidades. Mas, não podemos ser negativos como são muitos que vão na onda do discurso midiático. Estamos razoavelmente bem, enquanto parte do ‘velho mundo’ amarga uma crise tremenda. Precisamos sim melhorar em muitos aspectos, mas essa melhoria não virá só do governo, depende de nós e das nossas ‘escolhas’ e melhorias também. Melhorias sob tudo culturais. Nossos hábitos, costumes, valores, modos de ver e viver, precisam ser reavaliados e talvez, reformulados ou mesmo totalmente transformados para que haja algo de mudança positiva. Só de lamúrias ou reclamações não podemos viver. Temos sim que reivindicar, manifestar, dizer. Mas também, ouvir, refletir e agir com certa consciência e bom senso, sem exageros e indignações bestas. Eis a nossa parte nesta possível boa mudança. São inegáveis os problemas do país. Porém, os avanços também. Se colocarmos tudo numa balança, talvez tenhamos uma noção maior do que seja ‘o que’ neste jogo complexo e cheio de curvas que é a política brasileira e mundial. Lembrando que não somos uma partícula solta no ar. Somos um país. Somos brasileiros e latino americanos, além de cidadãos do mundo. E nunca antes na história fomos tanto assim. Uma nação não se faz apenas com discursos, se faz com práticas, projetos, pensamentos, ações coletivas, relações sociais e culturais. Já que avançamos com força em áreas historicamente frágeis, que tal daqui pra frente avançar também na mentalidade? Na cultura e educação? É o que mais temos urgência. Então, sejamos nós também parte destes avanços, começando por nosso dia a dia, pelas coisas simples que existem ao nosso redor. Ir até a urna é algo simples, votar também. Então votemos com bom senso e tendo em vista certa justiça social. Considerando os avanços que aconteceram e pensando nos possíveis avanços vindouros. Enfim, sucesso para nós!

* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.

&

Voto e perspectiva

Eleições a vista. Muitos discursos, alguns projetos, pouca sinceridade. Assim se constitui nosso jogo eleitoral. Hoje como ontem. Um pouco menos, um pouco mais. Mas alguém assumirá a cadeira, tanto na presidência quanto no congresso. Sendo assim, usemos o bom senso e nossa capacidade de discernimento e consciência para tal ‘escolha’. O Brasil mudou nesses últimos anos, talvez, da forma mais ‘radical’ na sua história recente. Economicamente e socialmente falando, muitos avanços. Não reconhecer isso é no mínimo falta de consciência histórica. Porém velhas práticas que atravancam outros avanços importantes continuam. A famosa ‘corrupção’ é uma delas. Esta prática vive entranhada na nossa cultura, e não só no Estado como muitos querem fazer crer. Em contrapartida, nunca antes corruptos e corruptores foram tão caçados e presos. E isso é positivo. De minha parte, espero que tenhamos ainda mais e novos avanços, fundamentais. Avanços de ordem cultural e educacional. Aí sim, poderemos ter um país melhor para se viver. Mas mesmo com todas as nossas chagas históricas, ainda somos um bom país. E acredito na possibilidade de sermos ainda melhores, por isso ainda voto e luto por um Brasil nosso, tendo em vista projetos em andamento e os que já deram certo. Enfim. Sucesso para nós!


* também publicado no jornal Folha do Bairro.