sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nós, Nosotros...

Quem viver verá. Será a nossa dimensão, sem fim. América Latina unida em torno de um projeto só. Com toda sua diversidade de valores, culturas, linguagens, economias. Um mundo. Velho, porém, novo. Como nunca antes foi. Os olhos do mundo estão apontados para a parte latina deste grande continente. Seremos a força motora do novo mundo que aos poucos se desenha. É claro que muitos não tem este entendimento, esta leitura. Também, esperar o que, se nem os meios de comunicação de massa tem. Ou fazem de conta que não tem? Ainda não uma realidade, mas uma grande e boa possibilidade. Uma possibilidade que pode gerar um novo rumo para a humanidade. Um rumo mais humanitário e menos ‘coisal’. E esta possibilidade, esta esperança, vem daqui, do nosso chão, da nossa gente, da nossa história. Pensarmos como brasileiros e latino-americanos é o começo. Percebermos que, juntos formamos um universo de potências é fundamental neste novo contexto que se desenha. Quem sabe, em breve, este desenho saia do papel e passe para a constituição de uma nova realidade, para um novo mundo. Sim, sou esperançoso. Homem de fé. Na terra, no outro, na vida. Utopia? Pode ser. Mas não impossibilidade. Sejamos então utópicos, positivos, lutadores. Olhemos em volta. Não estamos sós. E o mundo, de repente, passa a nos perceber... E de nós necessitar.


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 28/11.



Leituras do Cotidiano, 28/11


Neves derretem rápido no clima tropical

Era uma vez um país, um candidato, uma eleição e uma televisão. O tempo se passou, o país continuou, a eleição se findou, a televisão se alimentou e o candidato... Bem, o candidato sumiu. Por onde andará tal personagem? Qual o motivo do sumiço? Parte do espetáculo nosso de cada dia, ou algo estranho por detrás da imagem dada? Façam suas apostas, o jogo continua! Neste país, tal candidato, antes do sumiço, falava em mudança. Mas agora, muitos até esqueceram do seu nome, passada a euforia da corrida eleitoral. A reprodução massiva de discursos ‘contra’ a corrupção e ‘a favor’ de uma tal e pretensa e discursiva mudança - pra onde? - ninguém sabe, ninguém viu! – fez do jogo um espetáculo ainda maior. E quem venceu? Não há vencedores, pois o jogo ainda está longe de terminar. E o personagem, aquele que pestanejava coçando o nariz nos debates? Sumiu! Ninguém sabe, ninguém viu! Alguém, por favor, se o encontrar por aí, não me informe. Obrigado!


Receita de golpe

Receita de 'golpe' para minar uma economia, um governo, um país (na lógica do 'quanto pior, melhor'): oposição irresponsável raivosa/destrutiva + mídia ideológica obesa/espetacular = Estado inoperante e/ou colapso da governabilidade.

Qualquer relação com a realidade brasileira atual, não é mera coincidência!


Alguém me escreve:
'Herman, vi no seu currículo que é professor, compositor, escritor, instrutor de Kung Fu, fotógrafo, toca em duas bandas, membro de sindicato... Como consegue fazer tudo isso, ter essa variedade de habilidades? Há tempo pra isso? Como consegue viver?
A questão é:
"Só consigo viver por causa disso..."

Caçador de si próprio

O fim de ano se aproxima e o comércio ferve. Como uma panela de pressão prestes a explodir. Vai sujar toda a cozinha de gordura saturada. Nem tudo o que se compra se consome. Nem tudo o que se consome faz bem. Talvez, o oposto. Consumir demais causa obesidade, não só no corpo, mas fora dele também. E as ruas estão cheias - obesas. E as lojas, shopping, bancos, estão cheios. De gente, de dinheiro, de vícios e exageros - gordura. Produto de um aquecimento nacional (não global) da economia. Uma economia sob tudo capitalista, longe do ‘comunismo bolivariano’ que muitos ignobilmente reproduzem como se fosse realidade por aí. O Brasil tem futuro, só que ele ainda não veio. Aliás, quando vir, já não o será mais. No caso, o Brasil só tem presente. Assim como todo o mundo. Presente hoje. Falando nisso, já comprou seu presente de Natal? Que tal uma passadinha no nosso comércio? As portas estão abertas, assim como as bocas de algumas pessoas e como as bocas de lobo. Mas cuidado, ambas podem morder, abocanhando o pouco que resta de ti e que ainda não foi devorado pelo nosso comércio predador. Ao consumir, cuidado para não ser consumido, pois, é assim que os acidentes acontecem. Um dia é da caça, outro, do caçador. E o espetáculo prossegue...


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O motor dos nossos dias

Estamos em fase de amadurecimento e construção, sempre. Nem verdes, nem maduros, muito menos podres. Precisamos nos conservar. Conservar-nos em movimento. Pra isso temos a linguagem, o diálogo, o bom senso. Somos seres coletivos e intermináveis, além da solidão que nos envolve, um por um, ao seu modo no seu próprio canto. Mesmo no coletivo, temos nossa própria solidão, nosso próprio espaço, nosso próprio ‘eu’ – mas este ‘eu’ não se encerra em si. A vida também acontece no coletivo, com o outro, numa relação entre diferentes. E é nessa relação que quase tudo acontece, sendo ela possível devido ao movimento de ‘troca’ ou ‘integração’ entre o ‘eu’ e o ‘outro’, onde ambos, nós, formamos o contexto. Linguagem e bom senso, eis nossos instrumentos de vida coletiva, onde o ‘eu’ não existe sem o ‘outro’. Nisso, é preciso de certa ‘sinceridade’ e ‘consciência de si próprio’, a princípio e principalmente. Assim é que a vida na sua complexidade de relações entre pessoas e o meio ou os variados contextos que as envolvem, tem sentido de ser, ou seja, um caminho em constante movimento e variação, (dês)medido pelo Caos criador-construtor, que desconstrói para depois continuar. Eis o motor, eis o impulso dos nossos dias. Entre o individual e o coletivo, a natureza e a cultura, caminhamos...


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 21/11.



Leituras do Cotidiano, 21/11


Médicos da ‘ditadura bolivariana comunista cubana’ apresentam vacina contra o câncer de pulmão

'A vacina, chamada Racotumomab (Vaxira) e desenvolvida pelo CIM (Centro de Imunologia Molecular de Cuba) foi aplicada com resultados favoráveis em pacientes da ilha caribenha entre os anos 2008 e 2011.'

O mundo na sua 'forma capitalista de ser' (a dita 'democracia' liberal capitalista) inibe algumas 'curas' e usos de medicamentos que podem ajudar a tratar doenças como o câncer, a modo da jogatina em torno do lucro e/ou do capital ('acumulativo', diga-se de passagem), numa lógica de 'mercado' onde quase tudo é tratado como 'mercadoria' e 'indústria' - inclusive a vida alheia. Temos assim a 'indústria da doença', as 'indústrias farmacêutica e médica' e o 'discurso' da 'saúde', como pretexto ou justificativa dessas ‘doenças sociais’. E tudo isso vende, gera 'informação' (notícia), lucros e concentração de renda e poder. Eis o mundo da 'liberdade capitalista'! Pague e não garanta nada! Talvez prorrogue ou prolongue seu problema, e a doença social. Sua doença será a saúde do sistema, para o bem estar do 'espetáculo'.

Enquanto isso...

Nas redes sociais, medíocres reprodutores ignóbeis do discurso ideológico blasfemam: ‘Volte pra Cuba!’


Mestres se vão, suas obras se eternizam...

 Foi-se mais um mestre. Manoel de Barros, nos seus 97 anos de idade. Um poeta como poucos. Tivemos, ou estamos tendo, um ano de grande perdas na cultura nacional. Grandes mestres da palavra e linguagem que se foram este ano: Ariano Suassuna, Rubem Alves e Manoel de Barros, entre eles. Mas suas obras, seus legados continuam vivos, no coração, mente, alma e prática daqueles que, como eles, fazem das suas vidas uma poesia, uma composição musical, uma arte. A palavra ecoa, já diria outro grande mestre, o filósofo Nietzsche. E a mensagem, a ideia, a palavra, eternizarão o tempo de estada terrestre destes grandes mestres da linguagem, do pensamento, da palavra. Quem venham outros inspirados nestes grandes, fazendo jus aos seus legados, pois, ecoando, a palavra gera e continua...

"Não preciso do fim para chegar." (Manoel de Barros)


Meus pés...

Meus pés cansados
 
Passo a passo, passam
Com eles também já passei
Passaram minhas pernas
Passaram meus dias...

Andei por estradas desertas,
Montanhas, matas...
Atravessei rios, tempestades,
Corri o mundo...

Meus pés cansados
Andaram descalços,
Calçados, furados,
Sujos, calejados...

Corri, lentamente caminhei,
Quase já morri... 
Continuei, sofri...
Parei. 

Meus pés cansados
Agora descansem 
Já é chegada a hora
De caminhar nas nuvens.


* minha singela homenagem e agradecimento ao mestre, o grande poeta Manoel de Barros († 1916 - 2014)



* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Uma corda

Eu vejo e sinto o mundo ao meu redor. Meus dilemas são dilemas dos que tem sensibilidade para com o mundo. Um mundo que só é possível a partir de certo equilíbrio. Por isso preciso a todo o tempo estar em movimento. Mas não falo só enquanto movimento externo. Parte deste ‘movimento’ necessita ser interno. Eis a busca. Eis a luta. Eis a continuidade. É preciso compreender, perceber, saber que, algumas pessoas tem este ‘talento’ (ou seria um fardo?). Bem, essa interpretação fica por conta de quem vai pensar a respeito. Neste mundo cheio de coisas, entre boas e ruins, é o Caos quem as movimenta – as coisas. Mas, é a ordem a provocadora deste Caos. Eis o equilíbrio do todo que também seria o equilíbrio de todas as pessoas, mas, feliz ou infelizmente, é o equilíbrio de apenas ‘algumas pessoas’ que são destinadas a tal, ou seja, viver ‘tentando’ este equilíbrio – eis a condição! ‘Condição e não opção’. Alguns chamam isso de ‘ser sensitivo’ ou ‘ser empata’. Outros acham que é besteira. Besteira ou não, ser sensitivo ou não, pouco importa para quem simplesmente ‘acha’. Mas para quem vive e sente e sabe ‘o que se é’, das suas necessidades e faltas, ser ‘equilibrista’ neste mundo, faz toda a diferença. Pois como diria Nietzsche: "O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem: uma corda por cima do abismo”.


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 14/11.



Leituras do Cotidiano, 14/11

Arte xapecoense em movimento... como nunca!

Muita coisa - e boa - anda acontecendo por aí, referente às linguagens e/ou manifestações artísticas de Xapecó. Tivemos dias atrás no teatro do SESC o lançamento e 2ª exibição do belíssimo ‘filme sonoro’ dirigido pelo amigo, professor e agitador cultural Roberto Panarotto (Banda Repolho e Irmãos Panarotto), que leva o nome de ‘Plástico’, também rodado no Rio de Janeiro. Outra amiga, atriz e performance,  Josiane Geroldi e sua companhia, a ‘Cia Contacausos’, rodando o Estado e o país com suas belíssimas apresentações de 'contação de histórias'. Criativas bandas de rock autoral como a ‘John Filme e a ‘Duranggos rodando em festivais independentes.  Os ‘Variantes com disco novo. ‘Maquinarios tocando ao vivo no programa Show Livre. Outras bandas como a ‘Transcendental Cid’, estreando com criatividade e gás total, enquanto a ‘Feito Elétrico (banda da qual também faço parte), prepara sua estreia 'oficial' nos palcos e sua primeira gravação em estúdio. O baita documentário ‘A Conquista’, assim como o filme ‘Clareando que está por vir, entre outras boas produções áudio visuais rodando ou sendo compostos.  O projeto 'Música Autoral' (o qual assino junto ao amigo, colega professor/historiador da UFFS Claiton Marcio) acontecendo, revivendo um pouco dos anos 90 através da apresentação de algumas das bandas que fizeram aquele cenário ser possível.  O lançamento do DVD/filme sonoro ‘A Vida é Agora!’ da banda Epopeia, uma produção áudio visual, poética e filosófica, feito na integração da banda com amigos, artistas, cabeças e corpos pensantes que se movimentam. Entre tantas outras e belas produções acontecendo. Contudo, arrisco em dizer que nossa produção artística nunca esteve tão 'quente' como está atualmente. Investidores, produtores, poder público, vamos olhar bem e mais para este potencial que é a criatividade e produção artístico-cultural local. O momento pede e o tempo passa. A vida também e feita – e enriquecida – com essa diversidade de linguagens e fazeres. Aproveitemos esta boa fase em que a arte local-autoral está, como talvez nunca antes esteve, pois, como diz o nome do filme da banda Epopeia, “A vida é agora!”.


‘Demo-cracia’ & ‘Dita-dura’


A febre do discurso acima de um tal ‘bolivarianismo’ vem e, como uma enchente, arrasta junto consigo os mais desavisados, ingênuos ou ignorantes mesmo. Portanto, antes de sair reproduzindo qualquer rumor, surto, discurso ou paranoia, é bom que se leia, estude, pesquise. Atingir certa coerência, certo ‘bom senso’, faz bem para olhos, ouvidos, coração e cérebro. Nas últimas semanas a rede social mais famosa do mundo, o (al)facebook virou uma vitrine dessa reprodução em questão. Besteiróis como ‘ditadura comunista bolivariana no Brasil’ se reproduziram (e se reproduzem) a granel neste meio, como se isso fosse realmente um ‘perigo’ que ronda nossa ‘demo-cracia plástica’. Sendo que, aquela ‘dita-dura’ militar iniciada em meados dos anos 60, que muitos parecem gostar, foi um regime de ‘extrema Direita’, portanto, não tem nada de ‘comunista’ ou o que se assemelhe a isso. Alguns livros de história podem ajudar nesse discernimento. Falta contexto para esses ‘reprodutores’. Enfim. Nossa ‘democracia’, mesmo sendo do jeito que é, é ainda ‘democracia’, longe da sombra de uma tal ‘ditadura comunista bolivariana’, mas não tão longe assim, do perigo, aí sim, de uma ‘ditadura militar de direita’, e, perto, bem perto, ou quase dentro, de uma ‘ditadura midiática’. Eis o nosso nó...


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



OBRIGADO POETA!

Adeus ao grande mestre! - 13/11/2014

"A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas."









"Do lugar onde estou já fui embora."
"Não preciso do fim para chegar."

 Manoel de Barros († 1916 - 2014)



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Brasil pós-eleição II

As eleições terminaram. Mas não no mundo das discussões que se tornou a rede social. Discussões, muitas vezes, rasas de conteúdo. No Brasil pós-eleição, as contradições continuam, agora revigoradas. Um mesmo ‘povo’ (parcela dele, no caso) que saiu às ruas naquele famoso junho de 2013 pedindo maior participação política, agora comemora a rejeição do decreto da presidenta pela oposição no congresso nacional (ênfase no PSDB e no próprio PMDB que tem a vice-presidência do país) que criava os ‘conselhos populares’, a modo de aumentar a participação popular em algumas decisões do Estado. Durma-se com tamanho barulho! E a coerência entre o velho discurso e a prática: um abismo. Discursam ‘contra a ditadura comunista bolivariana cubana’ mas clamam por ‘intervenção militar’. Desculpem, mas eu tenho que rir de tamanha falta de coerência e contexto histórico. Analfabetos funcionais na política, mais do que na língua ou nas letras. E é assim que ‘querem’ mudar o país (?). Quer dizer, que dizem quererem. No Brasil pós-eleição do facebook, todos são historiadores, sociólogos, filósofos e agora também economistas e bons cristãos. E o espetáculo prossegue, firme e forte, como haveria de ser, noticiado pelas páginas da revista e emissora de TV mais ideológicas e obesas do país, enquanto o rebanho segue reproduzindo...


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 07/11



Leituras do Cotidiano, 07/11


A tentativa de golpe e o rebanho

‘Eles’ tramam. ‘O rebanho’ reproduz. Tentam deslegitimar a qualquer custo o governo recém reeleito da presidentA Dilma. Não aceitam a realidade nem o veredicto das urnas (ou a democracia – por mais capenga que ela possa ser). Estão minando os espaços na tentativa de sufocar e detratar o governo para que, quando a crise aumentar (leia-se crise mundial que ainda pouco sentimos por aqui) e tiver seus efeitos mais visíveis, a população mais desinformada jogue toda a responsabilidade nas costas largas do governo atual. Não que ele não tenha sua parcela dessa responsabilidade, mas, os que tramam (oposição e parte dos aliados, sob tudo, parte significativa do PMDB), tem muito mais, pois jogam contra a tentativa de manutenção de um Estado nacional mais ‘horizontalizado’ que hoje existe neste grande território, como nunca antes existiu. E quem paga a conta dessa jogatina do ‘quanto pior melhor’, dessa oposição obesa e golpista, é o povo brasileiro. Portanto, vamos acordar que ainda é tempo e perceber quem é o que neste jogo.


Impeachment da presidentA

“Impeachment ou impugnação de mandato é um termo que denomina o processo de cassação de mandato do chefe do poder executivo pelo congresso nacional, pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais. A denúncia válida pode ser por crime comum, crime de responsabilidade, abuso de poder, desrespeito às normas constitucionais ou violação de direitos pétreos previstos na constituição. A punição varia de país para país.”

ou seja.. meras 'acusações' sem provas não configuram 'crime'.. ainda mais vindas de empresas de 'comunicação' que funcionam como instrumentos ideológicos, servis a dados interesses privados, como é o caso da revista Veja.. ou de pessoas ou grupos reprodutores.. conste...

então, antes de reproduzirmos esse tipo de tentativa ideológica de golpe, tenhamos bom senso, buscando boas fontes de informação...


Das contradições ou incoerências...

1.  junho de 2013: 'população' sai as ruas pedir maior participação na política..

2. outubro/novembro 2014: oposição ao governo Dilma no congresso derruba decreto da presidenta que garantiria maior participação popular na política do país.. mídia faz pouco caso.. 'população reprodutora' não reage.. 'população reprodutora' sai as ruas pedindo 'intervenção militar' (o que na ditadura caça direitos e restringe ao máximo a participação popular na política do país)..

em suma: quer mais 'irracionalidade contextual' que isso?


Da ‘dita-dura’...

1. rumando para 'ditadura comunista' no Brasil? não, não.. o contexto é outro.. e bem diferente.. desculpe informar-lhes, mas a 'ditadura militar' foi de extrema 'direita'...

2. separatismo? ditadura? ok, você venceu! façamos o seguinte: ditadura para quem quer ou gosta.. democracia para quem quer ou gosta.. fechado?


também sou favorável a algum 'separatismo':

cão que ladra.. se você gosta da 'dita-dura' enfiada no seu rabo, ok! não tenho nada contra seu desejo.. se isso lhe agrada.. desde que seja para você (em você) que gosta..  só não inclua os outros no seu fetiche, tara ou necessidade quando eles não querem, ok? cada um com seu fetiche.. cada um com seu rabo.. cada um com sua coleira ou canil.. e estamos conversados...


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.