sexta-feira, 19 de abril de 2013

Durmam-se com todo esse barulho!


Ontem eu sonhei. Ou estava acordado apenas delirando? Na verdade, foi um pesadelo. O pastor-atirador Marco Feliciano presidente da Comissão dos Direitos Humanos era presidente da república, tendo como vice, o presidente do STF, Joaquim Barbosa. A voz questionadora: ‘Mas esses já tem poder Herman!’. Eu: É, tem! Mas, no meu sonho era assim. Agora imaginem o resto - criem suas próprias ‘estórias’. No meu pesadelo, todo homicídio no Brasil se tornava suicídio e a justiça era injusta – mas confiável. ‘Mas não é assim hoje Herman?’. Ah, não acabem com minha brincadeira! Foi um sonho eu já disse!. ‘Não era um pesadelo Her...’. Ah, tá bem, tá bem! Continuando... No meu pesadelo, mistérios e muita confusão: A ‘classe’ dos juízes ganhava muito bem e se protegia entre si, seguindo interesses privados e de grupos organizados em torno do poder. ‘Mas não é assim que funciona hoje Her...’. Aaaaaah! Calada! Chega de me interromper! Deixa eu falar! Voz chata! O pior desse pesadelo é que, Xapecó havia virado província, sendo comandada por poucos e obedecida por muitos. Nesse pesadelo eu era um alguém que curtia Beethoven e lia poesia por aí. Nesse delírio, eu amava todas as mulheres, os cães, os gatos, as galinhas, as serpentes, as aranhas, as crianças, os velhos, os buracos negros do espaço sideral, o vendaval da próxima semana, a crônica surreal. Eu era surreal (observação: lembrem que tudo isso não passou de um sonho – ou pesadelo, como queiram). Durmam bem!


* também publicado no jornal Folha do Bairro - 19/04

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