Ontem eu sonhei. Ou estava acordado apenas delirando? Na verdade, foi
um pesadelo. O pastor-atirador Marco Feliciano presidente da Comissão dos
Direitos Humanos era presidente da república, tendo como vice, o presidente do
STF, Joaquim Barbosa. A voz questionadora: ‘Mas esses já tem poder Herman!’. Eu:
É, tem! Mas, no meu sonho era assim. Agora imaginem o resto - criem suas
próprias ‘estórias’. No meu pesadelo, todo homicídio no Brasil se tornava
suicídio e a justiça era injusta – mas confiável. ‘Mas não é assim hoje
Herman?’. Ah, não acabem com minha brincadeira! Foi um sonho eu já disse!. ‘Não
era um pesadelo Her...’. Ah, tá bem, tá bem! Continuando... No meu pesadelo,
mistérios e muita confusão: A ‘classe’ dos juízes ganhava muito bem e se
protegia entre si, seguindo interesses privados e de grupos organizados em
torno do poder. ‘Mas não é assim que funciona hoje Her...’. Aaaaaah! Calada!
Chega de me interromper! Deixa eu falar! Voz chata! O pior desse pesadelo é que,
Xapecó havia virado província, sendo comandada por poucos e obedecida por
muitos. Nesse pesadelo eu era um alguém que curtia Beethoven e lia poesia por
aí. Nesse delírio, eu amava todas as mulheres, os cães, os gatos, as galinhas,
as serpentes, as aranhas, as crianças, os velhos, os buracos negros do espaço
sideral, o vendaval da próxima semana, a crônica surreal. Eu era surreal
(observação: lembrem que tudo isso não passou de um sonho – ou pesadelo, como
queiram). Durmam bem!
* também publicado no jornal Folha do Bairro - 19/04
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