sexta-feira, 19 de julho de 2013

Espetáculo circense no octógono...

O mais recente ‘espetáculo’ do UFC transmitido pela TV aberta, contou com a ‘atuação’ do grande ídolo nacional do chamado MMA, Anderson Silva. Espetáculo de caráter circense recheado de piadas por parte dos comentaristas que insistiam na seriedade do número (ou da própria luta em si), fazendo apologias à suposta superioridade do brasileiro naquele ‘esporte’. De duas, uma: ou o lutador/atleta/ídolo/herói ‘vendeu’ (ou entregou a luta) ao oponente, ou realmente levou a pior devido a sua arrogância, esbanjamento, deboche e ‘má educação’ (elementos que circundaram o espetáculo). Subestimar o outro, geralmente, é falta de inteligência. Para qualquer conhecedor e/ou praticante de artes marciais – que pratica para além do espetáculo - ficou nítida a sua ‘estratégia’ de luta: guarda aberta e/ou baixa, provocações ignóbeis, mãozinha na cintura (só faltou fazer uma dancinha e requebrar até o chão - ‘grande técnica!’) - e ainda cumprimenta a plateia no início da luta como se fosse um combate visceral de arte marcial de tradição asiática! Parte do espetáculo? ‘Não sei! Só sei que dessa farra, um pouco eu sei’. Cheguei a rimar a frase para não dizerem por aí: “Ai, quanta falta de sensibilidade do Sr. Herman G. Silvani?! Minhazarma!”.




















* também publicado no jornal Folha do Bairro, 19/07



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