O mais recente ‘espetáculo’ do UFC transmitido
pela TV aberta, contou com a ‘atuação’ do grande ídolo nacional do chamado MMA,
Anderson Silva. Espetáculo de caráter circense recheado de piadas por parte dos
comentaristas que insistiam na seriedade do número (ou da própria luta em si),
fazendo apologias à suposta superioridade do brasileiro naquele ‘esporte’. De
duas, uma: ou o lutador/atleta/ídolo/herói ‘vendeu’ (ou entregou a luta) ao
oponente, ou realmente levou a pior devido a sua arrogância, esbanjamento,
deboche e ‘má educação’ (elementos que circundaram o espetáculo). Subestimar o
outro, geralmente, é falta de inteligência. Para qualquer conhecedor e/ou
praticante de artes marciais – que pratica para além do espetáculo - ficou
nítida a sua ‘estratégia’ de luta: guarda aberta e/ou baixa, provocações
ignóbeis, mãozinha na cintura (só faltou fazer uma dancinha e requebrar até o chão - ‘grande técnica!’) - e ainda cumprimenta a plateia no início da luta como
se fosse um combate visceral de arte marcial de tradição asiática! Parte do
espetáculo? ‘Não sei! Só sei que dessa farra, um pouco eu sei’. Cheguei a rimar
a frase para não dizerem por aí: “Ai, quanta falta de sensibilidade do Sr.
Herman G. Silvani?! Minhazarma!”.
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 19/07
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