quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Leituras do Cotidiano

Os ‘intelectuais’ brasileiros de ‘direita’

Alexandre Frota, mais um ‘intelectual’ de ‘direita’, aderiu à moda de fazer vídeos no youtube criticando nossa ‘realidade’ política, sob tudo o governo. Sociólogos, filósofos, historiadores, que nada! Frota é o cara!  Cunha, Bolsonaro, Feliciano e Frota (entre outros), compõem a mais ‘fina intelectualidade’ liberal de ‘direita’ em nosso Brasil varonil. Esqueçam das leituras e estudos universitários. Não tem pra ninguém. A ‘verdade’ está na bíblia e nos discursos fetichiosos e ideológicos destes ‘intelectuais’ brasileiros. Mas quem é Alexandre Frota mesmo? Ah, estudem seu histórico, sua biografia, sua filosofia, sua ética e moral. Vocês, populacho de humanas e sociais, são uns ignorantes mesmo! Frota é a fina flor da nossa ‘classe intelectual’ brasileira de ‘direita’. Macho alfa, tatuado e bombado, como bem quer a moda juvenicida e a indústria cultural que a vende. Discurso conservador e atitudes descompromissadas, bem a cara da contradição e incoerência de parte dos brasileiros de fé no calendário e no amém. Não é Efapi... Nem Expoeste, mas é espetacular!


A incoerência nossa de cada dia...


Tudo e mais um pouco acontece e ainda tem gente que não vê. E como diz a filosofia do meu velho e caboclo avô materno: ‘Mundo pra ser mundo tem que ter de tudo um pouco’. É deputado oestino alterado discursando aos gritos no Congresso por uma moral (ou moralismo?), dessas que se diz ‘favorável’ a família e aos bons costumes. O mesmo deputado (conhecido também por ‘deputado pornô’) que tem acusação e processo por desvio de merenda escolar junto à secretária de educação do município de Xapecó (além da condenação por xenofobia, segundo informação compartilhada no facebook – também sei de outras). Um ‘pró-família, moral e bons costumes’, outra ‘secretária de educação’ e, certamente, ambos, ‘contra a corrupção’. O discurso é... o que é! Isso aí, que todos podem ver. Ou pelo menos, deveriam ver. Mas alguns não querem. Preferem acreditar e continuar na cegueira ou comodidade. É a vida! Ou a morte na vida? Vamos minimizar? Digamos que seja só a visão embaçada então, pronto. Estamos conversados. 


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



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