sexta-feira, 1 de abril de 2016

O que eu defendo...

Eu, Herman Gomes Silvani, brasileiro, estudante e professor de filosofia, história, sociologia, linguagens e Kung Fu, assessor de comunicação e político de sindicato (professores das instituições particulares e comunitárias de ensino), escritor e compositor musical, no contexto atual, não estou defendendo dois nomes e uma sigla partidária, estou defendendo algo bem maior: o pouco que se tem daquilo que se entende por 'democracia'.
Defendo projetos socioculturais que elevam as categorias intelectual, cultural, artística e econômicas (economias sustentáveis) do país. Como cotas, bolsas, instituições públicas de ensino, editais públicos de produção artístico-culturais, entre outros acessos. Defendo a democratização dos acessos que como nunca antes na história se teve. Defendo meu 'vale cultura' que acaba de chegar. São 'apenas' bons R$ 50,00 por mês para gastos exclusivos em material artístico-cultural-educacional, coisa que antes da conjuntura dos últimos 13 anos, não existia. Coisas que elevaram, em certo sentido, a sociedade brasileira a um nível jamais antes experimentado.
Por isso e por outras, é que me posiciono contra o ‘golpe midiático-político-empresarial’ endossado por instituições e alguns juízes deste país. 
Enfim. Para além dos 'achismos', das reproduções espetaculares, das ideologias e mídias, defendo algo 'concreto' e real. Eis!


Uma dose de pessimismo (ou realismo?)

Não espero muito de um país que mais uma vez está para marcar sua história com um golpe (desta vez de um casamento entre judiciário e grande mídia). Em outros contextos, mas já aconteceu com Vargas e com Jango, e neste exato momento está acontecendo hoje também. Judiciário, mídia, alienação e ignorância de parte da população só pode dar nisso. Num sistema onde 'financiadores' e 'delatores' (ambos criminosos) tem voz ativa frente a ‘justiça’, esperar o que? Talvez nossos filhos ou netos consigam mudar isso. Talvez! Ou sofrerão as consequências do hoje, como foi com nossos avós e pais. Mas, contudo, espero estar equivocado...


Como o mundo-verdade tornou-se uma fábula

“Há mais ídolos do que realidades no mundo.”
(Nietzsche - 'Crepúsculo dos Ídolos')


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



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