Eu,
Herman Gomes Silvani, brasileiro, estudante e professor de filosofia, história,
sociologia, linguagens e Kung Fu, assessor de comunicação e político de
sindicato (professores das instituições particulares e comunitárias de ensino),
escritor e compositor musical, no contexto atual, não estou defendendo dois
nomes e uma sigla partidária, estou defendendo algo bem maior: o pouco que se
tem daquilo que se entende por 'democracia'.
Defendo
projetos socioculturais que elevam as categorias
intelectual, cultural, artística e econômicas (economias sustentáveis) do país.
Como cotas, bolsas, instituições públicas de ensino, editais públicos de
produção artístico-culturais, entre outros acessos. Defendo a democratização
dos acessos que como nunca antes na história se teve. Defendo meu 'vale
cultura' que acaba de chegar. São 'apenas' bons R$ 50,00 por mês para gastos
exclusivos em material artístico-cultural-educacional, coisa que antes da
conjuntura dos últimos 13 anos, não existia. Coisas que elevaram, em certo
sentido, a sociedade brasileira a um nível jamais antes experimentado.
Por isso e por outras, é que me posiciono contra o
‘golpe midiático-político-empresarial’ endossado por instituições e alguns
juízes deste país.
Enfim.
Para além dos 'achismos', das reproduções espetaculares, das ideologias e
mídias, defendo algo 'concreto' e real. Eis!
Uma dose de pessimismo (ou realismo?)
Não espero
muito de um país que mais uma vez está para marcar sua história com um golpe
(desta vez de um casamento entre judiciário e grande mídia). Em outros
contextos, mas já aconteceu com Vargas e com Jango, e neste exato momento está
acontecendo hoje também. Judiciário, mídia, alienação e ignorância de parte da
população só pode dar nisso. Num sistema onde 'financiadores' e 'delatores'
(ambos criminosos) tem voz ativa frente a ‘justiça’, esperar o que? Talvez
nossos filhos ou netos consigam mudar isso. Talvez! Ou sofrerão as
consequências do hoje, como foi com nossos avós e pais. Mas, contudo, espero estar
equivocado...
Como o mundo-verdade tornou-se uma fábula
“Há
mais ídolos do que realidades no mundo.”
(Nietzsche - 'Crepúsculo dos Ídolos')* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.
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