sábado, 10 de março de 2012

O Grito para além das quatro paredes


Pra variar um pouco, um que outro gato pingado, os medíocres da miserável filosofia do vazio, em seus mundinhos virtuais, movidos por alguma dor de cotovelo de característica ‘emo’, por alguma inveja ou frustração, se botam novamente a criticar futilmente aquilo que está acima das suas mínimas condições de pensamento e ação. Me refiro a uma crítica medíocre ao Grito Rock que li num desses blogs intelectualóides de quem se auto-proclama ‘filósofo’ e não possui nenhuma tese, nenhuma idéia ou pensamento relevante, para assim se auto considerar, a não ser a reprodução do que já está a muito estabelecido. Nem sabem o(s) tolo(s) que a frase utilizada em uma das divulgações desse nosso ‘ato’, o ‘quem cala consente’, vem de um dado contexto e foi tirada de uma canção do Raul Seixas. Agora, se esse(s) raivosos da miséria filosófica e da crítica vazia e vulgar acham que o ‘Raulzito’ foi um ‘burro’ ou qualquer outro animal quadrúpede, é porque, decerto, conhecem o raso da sua obra tão abrangente, sarcástica e diversificada, como grande parte de quem saturou suas canções de tanto repeti-las. O que dizer então do raso de seus conhecimentos históricos, já não bastasse os filosóficos? No nazismo, as pessoas que tinham certa voz eram policiadas em suas expressões, seus gritos. Eram caladas de formas muitas vezes veladas, como ainda acontece hoje. E isso também só foi possível pelo consentimento, pela aceitação, ou seja, pela falta de resistência, de comunicação entre os grupos, as pessoas, que se trancavam em suas 4 paredes a lamentar e tremer de medo devido ao mundo que acontecia lá fora. De certo modo, faltou coragem, faltou propósito e até inteligência. Mas, isso não foi regra geral. Tiveram aqueles que resistiram e fizeram seus gritos ecoar, e eses são ouvidos até hoje. De nada adianta estar submergido em fundamentos se eles não servirem pra nada. Como bem anotou Thoreau “A arte da vida, da vida de um poeta, é, diante do nada o que fazer, fazer algo”.  É simples! Mais simples do que os pseudo-filósofos tentam dizer, esses burocratas que só andam pelas sombras por não terem luz suficiente em seus caminhos mentais. Já passou o tempo – e faz tempo – dessa ira contra tudo e todos, seu último respiro foram os modernos ‘emos’ que já estão em vias de extinção.  Ao contrário do que um besta ou outro acredita, gritamos pela diversidade, pelo não consentimento dessa ordem social-cultural manipuladora e mantenedora de produtos iconizados, de ‘verdades’ inventadas e reproduzidas pela massa anestesiada que aceita tudo passivamente por temer o conflito. É mais fácil trancar-se em si mesmo e se auto convencer de que a sua razão é a mais polida, que a sua ‘verdade’ é a única. Nisso, ‘nosso Grito’ é um grito resistente, pela criação e por nossa coragem de emitir sons além do ritmo homogêneo que dá o tom dos passos que marcham para o condicionamento. Portanto, o ‘Grito’ não é só meu, não é só aquele eternizado nas canções do Raul, nem só aquele dos escravos nas plantações de algodão num norte de uma América que originou o Blues e depois criou o Rock, não é um grito individual de quem quer que seja, mas é um grito de todos aqueles que ainda ousam, que ainda tem algo para dizer e fazer além das 4 paredes de um mundo que já virou paródia nas linhas da pseudo-miserável-filosofia de algum frustrado por aí. Enfim...



O que é o Grito Rock?

Entrevista sobre o Grito Rock & demais informações em: http://www.epopeiarock.blogspot.com/


* Visite também:

foradoeixo.org.br/institucional


..& Vamos ao Grito!







Um comentário:

fELIPE disse...

...todos gritaram juntos!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA GRITO ROCKKK!!