* Por alguns simples motivos, resolvi (ou tive) que passar a moderar os comentários do meu blog, assim como deixar certas ‘ações’ de lado. Nisso, elenco 4 bons e reais motivos para essa 'mudança'. São eles:
1. Está difícil para ler os
comentários diariamente, já que ando cheio de trabalhos e afins, e moderando,
passo a ter certo controle dos mesmos, deixando-os acumular para lê-los juntos
e num mesmo tempo, facilitando minha vida (risos); até o final de ano tenho uma
agenda de compromissos de trabalho e produções, então vou priorizar ainda mais isso.
Só sou adepto dos ‘insultos’ criativos ou inteligentes
2. Ao contrário do que alguns
amigos pensa(va)m, minhas ‘respostas’, argumentações e ‘tiros’, nunca foram
perca de tempo, mas sim ‘provocações’ - ‘alimentos’
para certa continuidade e/ou objetivo. Cinismo? Talvez! Prefiro dizer, ‘estímulo
para o jogo’ – um jogo caótico que continua na desconstrução. Então revelo: já
coletei comentários ‘pessoalistas’, odiosos e carentes (ou miseráveis) de
fundamentação o suficiente para incluir em um dos meus ‘estudos’ ou projetos
(dentro das áreas da linguagem em filosofia e sociologia, com algo de
psicologia - relacionados a indústria da cultura e a reprodução em seus meios, assim
como a fragmentação do pensamento no contemporâneo e a falta de argumentação e
coerência em algumas ideias propagadas por esses meios) - algo referente a isso,
creio que, em breve, será publicado. Alguns, dialogicamente, já chegaram a me
dizer: ‘Mas você fala sobre tudo Herman!’. Outros, em tons de ira: ‘Você acha
que sabe de tudo seu arrogante!’. Não, eu não falo ou escrevo ou me posiciono
sobre tudo. Muito menos sei de tudo – ninguém sabe. Só falo, escrevo e me
arrisco naquilo que tenho certo transito, conhecimento, visão e leitura. Estar
bem ‘armado’, bem posicionado e optar por certa linguagem e postura, não
significa ‘saber de tudo’ ou ser ‘arrogante’. Tive, e tenho, o privilégio de,
desde cedo, ter contato e acesso a várias possibilidades, linguagens, vias,
caminhos (consideremos que pensar a partir do todo tornou-se uma raridade, e
hoje, é um ato de ousadia). Ainda bem que, pelo menos a maioria dos que vem me
falar e/ou comentar, parecem compreender isso. Enfim... Para não me prolongar
muito, daqui pra frente, só responderei ‘insultos’ criativos e/ou inteligentes
(risos).
3. A maioria dos comentários referentes aos textos publicados são feitos por rede social via mensagem e por email - outros, pessoalmente, por leitores, admiradores e/ou ‘críticos’ que casualmente encontro por aí.
4. Infelizmente, alguns
(geralmente, meia dúzia - ‘os mesmos de sempre’), ainda não se libertaram da
mediocridade secular que assola a humanidade, nem tampouco das amarras da
concepção judaico-cristã e do idealismo platônico que vive inculcado nas suas ideias
e ações, ou seja, ainda não estão preparados para um debate ou discussão salutar
ou criativa, nem tampouco, sabem usufruir de certa ‘democracia’ ou ‘liberdade’
nos meios e espaços, ocupando-os de forma mesquinha, contribuindo para a
massificação, o reducionismo, o determinismo, o idealismo, a fragmentação e a
reprodução da própria estrutura que lhes/nos engole – são os alimentos mais
digestivos dessa estrutura. Portanto, merecem certo ‘silêncio’, certa ‘ignorância’,
certo ‘desprezo’. É isso. Nisso, um fragmento de Nietzsche cai bem como complemento:
“Zaratustra é como um vento impetuoso para todas as baixezas: e aqui está
o conselho que dá a seus inimigos e a todo aquele que cospe e vomita: guardem-se
de cuspir contra o vento!”
* Mas os textos continuam, tanto
nos meios impressos como nos virtuais, vivos e pulsantes.. e em movimento.. assim
como eu...
Obrigado aos que com eles (os textos), e comigo,
dialogam!
hgs.
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