sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Xapecó no cenário do pop nacional



















Desenvolvimento, progresso, evolução, civilidade... Palavras discursadas em excesso que se assemelham a um discurso religioso, ortodoxo, fundamentalista. Em torno do nosso aniversário de 96 anos, estamos bem na foto. Foto, inclusive, com atorzinho galã global, na cama, na rede social, os dois nus, transparentes como deveriam ser as nossas contas públicas. Homicídio suicidado arquivado pelo cansaço alheio: um mistério que um Ministério não deu conta. A polícia, a política a polidance. E dançamos conforme a música, com o ferro no meio das pernas. Tentativa de homicídio em plena luz do dia, segunda feira de ‘tradição, família, religião e trabalho’, amém! Cavalos com pedigree bem tratados, a alfafa é cara, mas alimenta, os matungos-pangarés que lambam a sola da bota do ‘coroné’, quem mandou ser trabalhador ou viver de rua? E na câmara dos lordes: Velhos que paguem seu transporte – mesmo que ele se diga público - que a minha gasolina tem preço no seu suor, que é o petróleo que move meu motor – paguem também com seus suores sangrados que ficaram nessa enorme construção. A cassação é um tiro ao longe, onde os cães ladram, mas não mordem. Mas, por trás da matilha talvez haja um lobo dos bravos que, talvez, tenha sua arcada dentária sem cáries, e alcance a caça com eficiência no cumprimento do seu dever que é devir. Enfim... estamos no topo, a qualquer preço, de qualquer forma, Xapecó é pop!  


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 06/09




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