A
degradação sociocultural a partir do combustível e do automóvel particular
Um
país, uma sociedade, um mundo avançado, desenvolvido, 'melhorado', preza pelo
transporte público e de qualidade: ônibus, trem, metrô, ciclovia, etc. Muitas
das nossas cidades estão quase intransitáveis, principalmente para pedestres e
transportes alternativos - e até para carros. Isso se dá devido ao alto consumo
e uso particular de automóveis. O combustível é danoso e sustenta parte de um
sistema socioeconômico degradante humanamente falando, como é o nosso. Nesta
‘organização social’ tem mais vez o automóvel do que o pedestre. Os espaços
parecem ser projetados para carros, não para gente. E isso tudo tem um preço
(alto, diga-se de passagem) a ser pago. Sei da ‘necessidade’ do transporte e do
combustível nisso – e além disso, na economia como um todo. Mas, a questão é
que, não existe só este tipo de economia (ligada ao petróleo e suas integrações).
Portanto, já é passada a hora de repensar, rever e partir para outras
‘soluções’. Caso contrário, estaremos destinados a ‘não transitar’, ‘não estar’
e ‘não ser’. Enfim. O combustível está caro? Mas nem só de combustível vive o
homem, a sociedade, a cidade! Então, paremos de choramingar e pensemos e agimos
maior. Para um mundo maior de possibilidades e não determinismos.
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 06/02.
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