Ciência médica no Brasil: cara ou
coroa?
Por um lado, médicos reclamam a falta de estrutura no interior e
nas periferias, ‘muito preocupados’ com a ‘qualidade’ dessa ‘ciência’ e dos
‘atendimentos’ no Brasil, frente à vinda de médicos estrangeiros para suprir
essa carência - enquanto em algumas regiões do país, ambulâncias são estocadas
e acabam virando sucata pela falta de uso e tempo que ficam paradas. Parece-me
que o governo federal ‘distribui’ o dinheiro e este não é aplicado ou administrado
devidamente pelos Estados e municípios (onde a dita ‘corrupção’ se pratica em
maior escala do que a nível federal). A compra exorbitante de ambulâncias que
nunca serão usadas reflete na reclamação dos médicos frente as condições
estruturais. Por outro lado, mesmo o governo pagando significativamente bem
esses profissionais, e mesmo em locais de certa estrutura, ainda assim, faltam
médicos que atendam a parte mais carente da população. Recentes notícias dão
conta de que essa falta atinge em torno de 700 cidades no país.
Possibilidades e perspectivas que
‘ameaçam’ privilégios...
“O governo publicou
nesta terça-feira (06/08) no ‘Diário Oficial da União’ o Estatuto da Juventude,
sancionado na segunda, pela presidentA Dilma Rousseff. O projeto, que
estabelece direitos para jovens entre 15 e 29 anos, garante a meia-entrada em
eventos culturais e esportivos de todo o país para jovens de baixa renda e
estudantes”. Junto a isso, a
‘obrigatoriedade’ dos novos médicos trabalharem por 2 anos no SUS, foram
grandes ‘tiradas’ do governo federal. Isso demonstra certa vontade de mudança
por parte dele, onde que, muitas ‘forças’ de cunho conservadoras (e hipócritas,
diga-se de passagem), tramam contra, pois, não querem, ‘de jeito maneira’, que
mudanças como essas ameacem a ‘segurança’ dos seus privilégios que se arrastam
historicamente.
Notícia fresquinha aos ‘colegas’ professores...
“A realização de uma
‘residência pedagógica’, semelhante à residência médica oferecida aos estudantes
de Medicina pelo governo, pode tornar-se obrigatória para formação dos
professores de educação básica”. Então... se
cair a bolsa de R$10mil, como no caso dos médicos, aí concordo!
Senão, de jeito nenhum!
* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó, 08/08
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