quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Leituras do Cotidiano - 08/08



Ciência médica no Brasil: cara ou coroa?

Por um lado, médicos reclamam a falta de estrutura no interior e nas periferias, ‘muito preocupados’ com a ‘qualidade’ dessa ‘ciência’ e dos ‘atendimentos’ no Brasil, frente à vinda de médicos estrangeiros para suprir essa carência - enquanto em algumas regiões do país, ambulâncias são estocadas e acabam virando sucata pela falta de uso e tempo que ficam paradas. Parece-me que o governo federal ‘distribui’ o dinheiro e este não é aplicado ou administrado devidamente pelos Estados e municípios (onde a dita ‘corrupção’ se pratica em maior escala do que a nível federal). A compra exorbitante de ambulâncias que nunca serão usadas reflete na reclamação dos médicos frente as condições estruturais. Por outro lado, mesmo o governo pagando significativamente bem esses profissionais, e mesmo em locais de certa estrutura, ainda assim, faltam médicos que atendam a parte mais carente da população. Recentes notícias dão conta de que essa falta atinge em torno de 700 cidades no país.


Possibilidades e perspectivas que ‘ameaçam’ privilégios...

“O governo publicou nesta terça-feira (06/08) no ‘Diário Oficial da União’ o Estatuto da Juventude, sancionado na segunda, pela presidentA Dilma Rousseff. O projeto, que estabelece direitos para jovens entre 15 e 29 anos, garante a meia-entrada em eventos culturais e esportivos de todo o país para jovens de baixa renda e estudantes”. Junto a isso, a ‘obrigatoriedade’ dos novos médicos trabalharem por 2 anos no SUS, foram grandes ‘tiradas’ do governo federal. Isso demonstra certa vontade de mudança por parte dele, onde que, muitas ‘forças’ de cunho conservadoras (e hipócritas, diga-se de passagem), tramam contra, pois, não querem, ‘de jeito maneira’, que mudanças como essas ameacem a ‘segurança’ dos seus privilégios que se arrastam historicamente. 


Notícia fresquinha aos ‘colegas’ professores...


“A realização de uma ‘residência pedagógica’, semelhante à residência médica oferecida aos estudantes de Medicina pelo governo, pode tornar-se obrigatória para formação dos professores de educação básica”. Então... se cair a bolsa de R$10mil, como no caso dos médicos, aí concordo! Senão, de jeito nenhum!


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó, 08/08



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