sexta-feira, 6 de junho de 2014

A vida, uma brisa! Às vezes, um vendaval...


Vivo bem com o pomar e a horta que tenho atrás de casa. Vivo bem com a biblioteca e os livros que conservo nela. Com meus discos de vinil, CD’s e fitas K7’s. Vivo bem com meus filmes e meus DVD’s de música. Com meus cães e minha companheira. Com meus amigos e amigas. Com minha guitarra, meu baixo, minhas bandas ou as bandas de que faço parte. Vivo bem com minha pequena família por perto, com minhas adoráveis alunas e alunos. Com minha filosofia, minha sociologia, minha história, meu Kung Fu, minha fotografia, minhas linguagens. Vivo bem com minhas escritas e leituras, meu olfato e paladar, e até com a mediana audição que tenho. Com minha função política. Vivo deliciosamente bem com a arte diária da culinária que não é minha, mas da qual me alimento com muito prazer. Vivo bem com meu vinho, minha cerveja e meu rum. Com meu charuto e minhas embriaguezes aleatórias. Vivo bem com os aromas e sabores que tanto gosto. Não fosse minha alergia cruel e algumas calamidades mundanas que me afligem, poderia dizer que nasci para este mundo, assim como nasci para esta vida. E a vida não é um ideal paradisíaco – graças a Dionísio e Exu! Por isso ela não é chata e um tanto mais suportável de se estar...


* também publicado no jornal Folha do Bairro, 06/06.



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