O
segundo turno vem chegando e estamos a um passo de elegermos o projeto de
governo que vai administrar o país por pelo menos quatro anos, quer dizer, isso
se o tal projeto for posto em prática, sendo que, algum(s) nem projeto(s) é
(são). Frase longa com qual iniciei meu texto de hoje, eim?! Mas não haveria de
ser diferente, pois, dependendo do resultado dessas eleições, teremos mudanças
nessas ‘projeções’, acredito eu. Mudar por mudar nunca é uma boa opção, pois,
junto ao conceito de mudança, deve vir um aparato de coisas a serem modificadas
na prática, sendo que, mudança é uma palavra muito usual no discurso, e não
necessariamente na prática. Ou seja, eu substituiria a palavra mudança, neste
contexto, por ‘avanço’. Mas o fato é que, de uma forma ou outra, mudaremos, ou
seja, pelos avanços que poderemos ter, mas também, pelos retrocessos. De minha
parte voto na primeira opção. Enfim. Mudanças são necessárias, mas elas
precisam ir além do discurso. E tenhamos o cuidado para que mudança não passe a
ser sinônimo de retrocesso. Que esta eleição some nos bons avanços do país e, a
partir dela, o que precisa realmente mudar, mude. O mais é conosco, pois um
país não se faz só com votos na urna ou com um governo legitimado, mas com a
nossa luta diária. Sejamos conscientes nisso!
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 24/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário