...e as discussões parecem não ter fim. Entre ignóbeis,
reacionários, medíocres e meros entusiastas, alguns coerentes. Muito do que é
um poder instituído eu meço pelas referências. De um lado muitos ‘famosos’ da
televisão, como jogadores de futebol que engordaram e nunca tiveram nada de
interessante para dizer, cantores do sertanejo universitário e outros produtos
da indústria do entretenimento. Do outro, artistas mais ‘alternativos’, bons
compositores e músicos, atores e etc. É claro, conforme a minha medição vou
para o lado destes últimos citados, pois não pasto com o rebanho, tenho meu
próprio e exclusivo campo para colher. Ou seja, pastar não é comigo. Neste jogo,
agora, até quem nunca foi do ‘social’ discursa em prol. Incrível a intenção midiática
neste circo de horrores. Juntam-se ‘rivais’ para, no discurso midiático de
campanha, mudar a estrutura de que eles mesmos também fazem parte, pois só
fazem parecer que não. Aliás, esta estrutura, boa parte dela, foi construída
por suas ‘ideologias’, mas eles não entram neste ‘detalhe’, é claro. E eu, como
‘pensador mediano’, fico cá com meus botões pensando: ‘O pão’, praticamente, já
sacia a fome de todo o povo. Mas ‘o circo’, este, predomina entretendo e
iludindo – e os ‘velhos’ que se dizem ‘novos’ são atração principal no centro
deste picadeiro.
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 17/10.
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