sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Voto: perspectivas e possibilidades


Voto pelos avanços e possibilidades...

Está quase na hora de escolhermos através do voto, intransferível e secreto, qual será o projeto de governo federal que teremos pelos próximos quatro anos - além das nossas ‘escolhas’ para deputados, os quais interferirão (bem ou mal - e muito!) neste projeto (quer dizer, ‘projeto’ dos que o tem, é claro!). Nos últimos anos o Brasil deixou de ser ‘quintal’ tornando-se parte da ‘casa’. Anos atrás, éramos muito submetidos aos mandos e desmandos do Norte desta grande América e seus parceiros europeus. Hoje, já nem tanto ou quase nada. Acontece que a política, assim como as relações econômicas e de poder, se tornou globais, e de certo modo, nisso, até então, estamos nos saindo muito bem, devido a certa mudança nessas relações a partir dos governos ditos mais recentes (leia-se Lula e Dilma). Essa ‘virada’ para ‘dentro’ do país, fez com que os brasileiros fossem melhor assistidos pelo Estado (leia-se projetos sociais), além da união latino americana que tem o Brasil como grande ‘mediador’. Penso que essas sejam duas das mais interessantes medidas desses últimos anos e governos já citados. Nosso grande problema é ainda a cultura, já que, na economia e nessas relações entre fronteiras avançamos muito. E quando falamos em cultura, também falamos em educação. Mas até nisso temos mais acessos e possibilidades hoje. O que, talvez não ande acontecendo, é o bom aproveitamento dessas possibilidades. Mas, não podemos ser negativos como são muitos que vão na onda do discurso midiático. Estamos razoavelmente bem, enquanto parte do ‘velho mundo’ amarga uma crise tremenda. Precisamos sim melhorar em muitos aspectos, mas essa melhoria não virá só do governo, depende de nós e das nossas ‘escolhas’ e melhorias também. Melhorias sob tudo culturais. Nossos hábitos, costumes, valores, modos de ver e viver, precisam ser reavaliados e talvez, reformulados ou mesmo totalmente transformados para que haja algo de mudança positiva. Só de lamúrias ou reclamações não podemos viver. Temos sim que reivindicar, manifestar, dizer. Mas também, ouvir, refletir e agir com certa consciência e bom senso, sem exageros e indignações bestas. Eis a nossa parte nesta possível boa mudança. São inegáveis os problemas do país. Porém, os avanços também. Se colocarmos tudo numa balança, talvez tenhamos uma noção maior do que seja ‘o que’ neste jogo complexo e cheio de curvas que é a política brasileira e mundial. Lembrando que não somos uma partícula solta no ar. Somos um país. Somos brasileiros e latino americanos, além de cidadãos do mundo. E nunca antes na história fomos tanto assim. Uma nação não se faz apenas com discursos, se faz com práticas, projetos, pensamentos, ações coletivas, relações sociais e culturais. Já que avançamos com força em áreas historicamente frágeis, que tal daqui pra frente avançar também na mentalidade? Na cultura e educação? É o que mais temos urgência. Então, sejamos nós também parte destes avanços, começando por nosso dia a dia, pelas coisas simples que existem ao nosso redor. Ir até a urna é algo simples, votar também. Então votemos com bom senso e tendo em vista certa justiça social. Considerando os avanços que aconteceram e pensando nos possíveis avanços vindouros. Enfim, sucesso para nós!

* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.

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Voto e perspectiva

Eleições a vista. Muitos discursos, alguns projetos, pouca sinceridade. Assim se constitui nosso jogo eleitoral. Hoje como ontem. Um pouco menos, um pouco mais. Mas alguém assumirá a cadeira, tanto na presidência quanto no congresso. Sendo assim, usemos o bom senso e nossa capacidade de discernimento e consciência para tal ‘escolha’. O Brasil mudou nesses últimos anos, talvez, da forma mais ‘radical’ na sua história recente. Economicamente e socialmente falando, muitos avanços. Não reconhecer isso é no mínimo falta de consciência histórica. Porém velhas práticas que atravancam outros avanços importantes continuam. A famosa ‘corrupção’ é uma delas. Esta prática vive entranhada na nossa cultura, e não só no Estado como muitos querem fazer crer. Em contrapartida, nunca antes corruptos e corruptores foram tão caçados e presos. E isso é positivo. De minha parte, espero que tenhamos ainda mais e novos avanços, fundamentais. Avanços de ordem cultural e educacional. Aí sim, poderemos ter um país melhor para se viver. Mas mesmo com todas as nossas chagas históricas, ainda somos um bom país. E acredito na possibilidade de sermos ainda melhores, por isso ainda voto e luto por um Brasil nosso, tendo em vista projetos em andamento e os que já deram certo. Enfim. Sucesso para nós!


* também publicado no jornal Folha do Bairro.




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