Folhas vivas são aquelas que trazem impressas em si as marcas do
tempo – pois o tempo é vivo - para além da notícia ou informação que repentinamente
morre. Se estas tem vida curta, o conhecimento gerado por elas pode ser eterno.
Nas entrelinhas das folhas que vivem estão vinculados os teores críticos juntos
a informação que, por sua vez, não é dada, mas suscita pensamentos e questões: comunicação
que vai além do fato. E nisso, o Folha do Bairro cumpre com seu papel que
também é o de comunicar. A brevidade das notícias, informações ou textos
publicados em meios de comunicação, não pode servir de desculpa para a
superficialidade e mediocridade dos mesmos (e é o que, infelizmente, acontece
muito por aí). Nisso, tenho sorrisos em dizer que faço parte de um jornal que
não é o maior da minha cidade, mas que cumpre com seu papel que é o de informar
e ‘problematizar’ a sociedade, como poucos. Um jornal com postura e que não se
rende a jogatina batizada da informação ideológica. É uma honra para este
escriba que vos remete semanalmente a palavra, caro leitor, publicar textos
neste nobre espaço. Portanto, agradeço e parabenizo ao Laurimar, a todos os que
compõem o jornal, e a vocês leitores, motivos destas minhas palavras. 11 anos
não são 11 dias, são histórias vivas que inspiram outras. E que venham muitas
histórias mais...
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 05/12.
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