quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Leituras do Cotidiano - 17/10


A sustentabilidade da sustentação do sustentáculo sustentável...

A 'Rede Sustentabilidade' da Marina Silva não se sustenta. Não sustenta nem seu discurso. Tanto que, teve que fazer 'aliança' com Eduardo Campos e seu partido para ter 'sustentação'. Situação insustentável - e sustentabilidade não se sustenta com discurso.


Hora-atividade, já!

Sou Professor e infelizmente trabalho mais fora da sala de aula do que dentro dela. Como? Produzindo, estudando, preparando aulas, confeccionando e corrigindo avaliações, preenchendo formalidades (diários de classe, planos anuais, cronogramas, etc.), e não recebo nada por isso - conste que no ensino privado, nós professores, não possuímos hora-atividade – ao contrário do ensino público (e porque o privado não tem?). É preciso repensar e modificar essa cruel realidade. Com isso, no fim, além do professor, os alunos também sofrem. Provas que não provam nada, burocracias, metodologias, formalidades que aprisionam. A educação precisa de ar, de experiências diferentes, novas possibilidades, e não prisões ou engessamentos, e nós, professores, mais respeito e valor para que isso seja possível. Nosso tempo precisa ser valorizado, respeitado, assim como nossa produção e nossas ações, pois somos essenciais no processo intelecto-educacional da sociedade. Então exijamos: “Hora-atividade, já!”


Reação...

Crescer com olhos para o mundo, lendo-o, observando, absorvendo, integrando, interagindo, vivendo. Crianças que são alunos desse mundo, da vida, e seus mestres, seus professores, seus orientadores, ambos, respeitados, valorizados por suas funções, suas importâncias nesse processo que é o de crescer, o de viver e conhecer. O conhecimento é um processo e todos precisam conhecer, não só conteúdos ou informações, mas a vida, como sendo algo possível, amplo e dinâmico. Não reduzir a vida em determinadas regras, que são pretextos ou justificativas de um controle sociocultural que não serve mais – ou nunca serviu, mas que, ainda, predomina sobre as relações sociais e a cultura. Enfim, precisamos, seres de boa vontade, que se pré-dispõem, que dão passos amplos e visualizam a vida para além dos limites culturais e/ou políticos-institucionais, para além dos interesses privados e/ou meramente ideológicos, tomar essa coragem, essa firmeza, essa postura de ‘ir além’, e com buscas e descobrimentos, reagir. A reação é da natureza dos que vivem para além da mera existência, e viver é pensar e agir conforme o conhecimento, não aquele condicionado a formalidades e autorizações acadêmicas ou de Estados, mas, aquele disposto e constituído no próprio decorrer da vida, na sua feitura, e esta, integrando, por sua vez, a necessária reação...


* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó, 17/10





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