O que muitos defensores de
Israel parecem não conseguir (ou querer?) compreender nesta 'guerra' entre
Hamas e Estado de Israel (com interferências externas e motivações econômicas,
ideológicas e religiosas, onde quem paga o preço alto por tal estupidez é a
população menos assistida e mais frágil), é que, não é com intolerância ou
violência, que se tenta, de boa vontade ou pelo bom senso, solucionar ou amenizar
uma situação que se arrasta historicamente como esta - ainda mais quando essa
'violência' acontece como suposta 'defensiva', justamente por aqueles que se
dizem 'civilizados', ou seja, o Estado de Israel. Além dos excessivos bombardeios,
o ‘muro do apartheid’ israelense e a ocupação de parte do território palestino
somam-se para o aniquilamento não do Hamas, mas do povo palestino. Um Estado rico e militarizado como o de Israel, apoiado
por muitos dos países mais poderosos do ocidente, agir dessa forma não se
admite, sob qualquer circunstância. Não pode, sob pretexto algum, ter atitudes
como esta, tratando-se das condições que este Estado dispõem para uma possível
solução diplomática. Neste contexto, existe um outro tipo de 'terrorismo' ou
'fundamentalismo', o 'terrorismo de Estado'. Eis que, dessa forma, assim se
configura o Estado de Israel, um Estado de terror.
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 01/08
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