sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Leituras do Cotidiano, 29/08


A Reforma Política e os jogadores









Não adianta chutar pedras. Gritar em vão. Fazer a crítica e não ter a posição. Nos últimos tempos, as ruas foram palco de grandes manifestações, onde a dita ‘corrupção’ esteve em foco, e o Brasil experimenta novas formas de manifestar, sob tudo, com o uso das redes sociais nesse contexto. As coligações políticas feitas ‘cama de gato’, por motivos óbvios: a ‘prisão’ chamada ‘legenda’ a cumprir. Quer dizer, não tão óbvio, para alguns. Ideologias dispares jogando juntas. Traição de histórias honradas? Esta é a dor dos mais idealistas ou puristas – e eu até as compreendo. Entendo a indignação alheia, mas, a política não se faz apenas de vontades, discursos e sonhos, nem tampouco de ideais. Sinto muito. Mas agora é hora de tentar, pelo menos, mudar um pouco dessa situação com a Reforma Política - se ela acontecer, é claro! O plebiscito (consulta popular – voto) pela Reforma (ou não), pelo menos, vai acontecer. Movimentos sociais e entidades mobilizadas pra isso. Uns mais, outros menos (outros ainda, nada mobilizados). E aqueles que tomaram as ruas vestindo branco num passado recente, gritando contra a corrupção, vão se mobilizar? Votarão SIM para a Reforma Política? Que a coerência entre falar e fazer aconteça. Vamos ver se a potência dos gritos e das manifestações ecoarão nos votos de SIM pela Reforma. Um possível grande passo para outras reformas necessárias e urgentes que poderão vir. Algumas forças não se manifestam, mas não querem que tal Reforma aconteça. Elas tem seus obscuros motivos. Os ingênuos não sabem disso, enquanto os malandros fazem de conta que não sabem. Já os acordados, estes lutam para que essas forças mostrem suas caras, neste jogo dito ‘democrático’, recheado de interesses e ideologias. Contudo, agora veremos quem é o quê nesta festa. Ou não...


Crises...

Vivemos em crise. Crise econômica mundial. Crise gastrointestinal. Crise moral, de valores. Crise depressiva. Crise de identidade, entre outras tantas crises. A crise está na ordem dos dias. Desde muito tempo é assim. As crises mudam, mas são persistentes e sobrevivem, sempre. Mas nem tudo é crise. Existem estados de calmaria e estabilidade. Mas, até na crise há quem se dê bem – com ela, a crise. Parte de toda a crise é reforçada pelas lamúrias e pelas ideologias que a alimentam – ela, a crise. Agora mesmo entrei em crise, estou sem ideia para continuar escrevendo. Por isso vou dar um tempo, esta crise ei de superar, e ela há de passar. Até a próxima crise!



* também publicado no jornal Gazeta de Chapecó.



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