Corrida eleitoral a mil. Grupos sociais, militantes e partidos
mobilizados. Nomes e nomes concorrendo. Velhas promessas, novas realidades:
incompatibilidade ou incoerência. Algo de contradição. Algo de sinceridade. Nem
tudo ou nem todos são ‘a mesma coisa’ como o senso comum diz, reproduzindo
discursos feitos. Neste ‘jogo’ é importante que tenhamos pessoas comprometidas
com a sociedade (antes que alguém reclame, elas existem sim. Talvez não muitas,
mas existem). Comprometimento a partir das necessidades das pessoas, das
comunidades, e não dos interesses privados. Política não é pra isso, mas, em
muitos casos, se tornou. Política na sua forma ampla e pública deve ter olhos
para o coletivo e não para grupos organizados de poder. Difícil para muitos é
saber quem é o que nisso tudo. A questão não é simplesmente a proposta do seu
candidato ou seu discurso. A questão é o que ele representa. Ou seja, o que
está por trás dele. Nisso, alguma pesquisa cai bem. Isso pode apontar a
diferença entre uma coisa e outra. Agora, se você vota por interesse
particular, só seu, dentro de seu reduto, também depois, não pode reclamar que
está sendo usurpado ou explorado pela política. Fez por merecer. O jogo é
assim. Quem quer privilégio, no fim, geralmente, paga o preço, e ele carrega
consigo irreparáveis perdas...
* também publicado no jornal Folha do Bairro, 19/09
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