quarta-feira, 27 de julho de 2011

Novos ‘assuntos pop’ pelo ar

Não, Neymar não é Ronaldo (ou Ronaldão, ‘o gordo’) – e nunca vai ser, é óbvio! Ele vai ter que correr, soar e jogar muito ainda pra chegar lá. Fazer muitos gols. Ser mais na dele. Crescer. Flertar com travestis (opa, isso é opcional). E enquanto bueiros explodem por aí, a seleção brasileira de futebol, o ‘orgulho’ nacional, segundo Mano Menezes, joga bem (bolas longe do gol). Objetos não identificados lançados no espaço. ‘A revolta dos bueiros’. Ou, ‘O atentado dos bueiros terroristas’ (dá nome pra filme hollywoodiano, não dá?). ‘Chutes para a lua’ (também um bom título). Ficção científica. Como aquele jogo de pênaltis desastrosos contra o Paraguai na Copa América. Assim o Brasil cai um pouco, mas só um pouco, na real. Neymar baixou um pouco a crista. Mas só um pouco. Ganha bem. Até demais pra se deprimir. Portanto, uma derrota, por mais vexame que seja, não vai fazer muita diferença. O que foi (ou é?) aquela (essa) seleção? Ao invés da seleção do Brasil, é a seleção da Globo, da Nike, do Ricardo Teixeira. Mas não deu, ‘que tristeza!’. Fiquei deprimido. Naquele domingo, enchi a cara. Fiquei como dizem, descornado, inconformado e cheio de frustração. Sou torcedor. Sou brasileiro, ué?! Mas Herman, qual foi o motivo da derrota? Não sou analista futebolístico. Mas já que quer saber, respondo com uma frase dita/cantada por Raul Seixas: ‘Muita estrela pra pouca constelação!’. Naquele (nesse) time, recheado de ‘famosos ídolos-ícones ricos’, tem muita pompa, muito status pra pouca bola, saca? É por aí. E viva o Paraguai! Eles vibram quando nos vencem. Assim como muitos ainda vibram zombando de los hermanos por aquela degradação humana que se chamou de Guerra do Paraguai. Brasil, Argentina e Uruguai, covardemente, quase dizimaram a população paraguaia. E ainda tem gente que acha isso grande coisa. Mas o ser humano não me surpreende mais. Então, esperar o que de ‘consciências’ ufanistas como estas? Nós temos aqui o bam-bam do Neymar (ta, e daí?). Eles tem a Maria Chuteira da Larissa Riquelme (dã!). Sou brasileiro, mas ainda fico com a segunda opção (isso, se tivesse que escolher uma). É a minha lógica masculina. Sempre prefiro as mulheres, por mais escandalosas que algumas possam ser... E os bueiros continuam explodindo.


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