sábado, 20 de agosto de 2011

As ONG’S e o Estado perneta

Sempre tive um pé atrás com as tais ONG’S. Sei que nem todas servem de fachada para outros fins. Mas também sei que algumas, ou muitas, não são aquilo que aparentam. Esses dias mesmo eu vi pela televisão, uma ONG dessas que dizem defender a causa animal, servindo para o enriquecimento do seu diretor ou presidente. O sujeito vendia animais silvestres e outros pobres bichinhos em extinção pelo site da ONG, via internet, e por preços exorbitantes. Mas não se assustem, não há de ser nada! Só vou piorar um pouco a questão, dizendo que isso não é um caso isolado. Ah! Não é não! Vi um filme um dia que se chama: ‘Quanto vale ou é por quilo?’, de que não lembro o nome do diretor no momento (só sei que é uma película brasileira – e não vou pesquisar agora, estou atarefado e com uma preguiça!). É um filme interessante que soa como uma denúncia as ditas ONG’S (Algumas delas, no caso). O Brasil é uma mina de ONG’S, muitas delas, repito, de muitas boas intenções. Mas como que, nem só de boas intenções vivem as ONG’S, parte delas sugam muita grana e fazem alguma coisinha pra convencer o mundo de que estão dando duro, lutando pela melhoria social. Aquela história, aquela frase que não me canso de repetir: ‘Desconfie de quem só bebe leite!’. Alguns ‘salvadores da sociedade’, os ditos ‘melhoradores do mundo’, estão aí para fins obscuros que beneficiam apenas um pequeno grupo. Utilizam-se da publicidade, da propaganda ideológica e enganosa (mas qual propaganda não é enganosa?), para forjar suas ‘boas ações’. ONG’S que se dizem ambientalistas, outras pela causa animal, desportistas pela saúde, outras ainda pelo fim da miséria, fim da corrupção e o escambau. Como diria o cantor: ‘É muita estrela pra pouca constelação!’. Mesmo que existam aquelas que façam um papel social interessante, por fim acabam maquiando os problemas sociais. E a responsabilidade que deveria ser do Estado, da política, e cobrada do setor privado que também comanda o país, é distribuída à esses ‘grupos de ação’. Rola muito dinheiro nisso. Assim, o Estado se livra da responsabilidade que é sua, livrando também a porcentagem de culpa que seria do setor privado. Ou seja, ONG’S (nem todas, já disse!), servem de maquiagem e válvula de escape para o Estado. São como uma perna mecânica de um Estado perneta, manco ou aleijado. Disfarçam muito bem aquilo que o ‘todo poderoso e sagrado Estado’ deixa de fazer por obrigação.


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