quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Xapecó nas entrelinhas...

Eu penso que a prefeitura deve ter uma explicação. E tem. Tem que ter! Qual é o motivo das lombadas eletrônicas não estarem funcionando no município? Alguém já deve ter se perguntado isso. Uma grana deve ter sido investida nelas e agora elas estão desligadas. Um tempo atrás vi pela televisão um ‘escândalo’, relacionado à corrupção, superfaturamento, coisa assim, envolvendo a empresa das lombadas eletrônicas e algumas prefeituras no Sul do país. E aqui? Algo disso tem haver com a já idosa Xapecó? A empresa é a mesma? São perguntas de um curioso. E eu sou curioso. Muito curioso. Se bem que, só me é curiosidade aquilo que tem algo ‘esquisito’ por detrás. É a tentação. Não tem jeito. A curiosidade é o começo do conhecimento, da sabedoria. E eu queria saber o motivo das lombadas eletrônicas estarem desligadas. Já faz certo tempo. Semanas. Ou meses? Se fossem alguns dias, tudo bem! Tudo tem que ter certa tolerância, mas também, certo limite – quando se trata de questões sócio-estruturais e públicas. Nessa semana de aniversário do município, o poder público bem que poderia anunciar algo do tipo: ‘explicações públicas referentes aos gastos e/ou investimentos serão dadas, até disponibilizadas em outdoors levantados na praça central’, como já aconteceu outrora’; ‘a praça será liberada para apresentações de bandas de rock locais e outras atrações culturais’, como também já acontecia outrora; ‘a prefeitura disponibilizará o som e um palco para que esses eventos artísticos aconteçam’; ‘finalmente, a prefeitura oferecerá um espaço, um estúdio para ensaio e/ou gravações para que as bandas de música da cidade possam prosseguir nas suas produções’, como já foi prometido um dia antes de uma eleição; ‘centros de cultura e arte serão criados nos bairros da cidade, com professores aptos, para que a cultura local acompanhe o crescimento econômico e físico-material do país, e conseqüentemente, da cidade’, entre outros. Utopia minha? Pode ser... Mas aí sim existirão motivos para eu comemorar o aniversário da cidade, já que sou parte dela e deixo minha parcela de contribuição nisso tudo, assim como muitos que por aqui vivem. Tudo para a construção de uma cidade melhor de se viver. Minhas críticas por aqui, nesse tempo de jornal, não é por maldade ou sacanagem, não. Nem por fazer simplesmente oposição ao poder instituído. Antes, uma cobrança por direito e uma preocupação com o lugar onde vivo e onde me construo enquanto gente, ser social-cultural e histórico.


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